A investigação da morte de Prince por overdose em 2016 terminou sem indiciar ninguém criminalmente, anunciou a procuradoria de Carver Conty, em Minnesota, nesta quinta-feira (19).
Um médico que receitou um opioide para Prince ilegalmente, Michael Todd Schulenberg, foi apenas multado em US$ 30 mil – cerca de R$ 100 mil.
Os procuradores alegaram, porém, que Prince não morreu devido a estes remédios receitados por Schulenberg, mas por outro medicamento: pílulas falsificadas de Vicodin que tinham o opioide fentanil.
Mas eles não conseguiram descobrir quem forneceu estas pílulas que levaram o cantor à overdose.
A procuradoria disse que, provavelmente, Prince não sabia que as pílulas de Vicodin tinham este acréscimo de fentanil, e que um exame mostrou um nível “excessivamente alto” da substância em seu corpo quando ele morreu.
Overdose acidental
Prince, de 57 anos, foi encontrado morto em sua residência no dia 21 de abril de 2016. A causa oficial de morte foi definida no ano passado como uma overdose acidental e auto-administrada.
Analgésicos opioides foram encontrados na casa do cantor Prince após sua morte repentina no ano passado, de acordo com documentos judiciais divulgados em abril de 2017.
Investigadores foram informados de que o músico tinha um histórico de crises de abstinência “que seriam o resultado do abuso de medicamentos sob receita”.
De acordo com um mandato de busca e apreensão no complexo de Prince Paisley Park, nos arredores de Minneapolis (EUA), os investigadores encontraram pílulas etiquetadas como Watson 853 – identificação para o genérico hidrocodona-acetaminofeno – em vários cômodos.
A busca também encontrou outras “pílulas de diversas substâncias narcóticas controladas” em vários recipientes, alguns prescritos para o guarda-costas do cantor.
Os documentos dizem que os detetives foram “informados por testemunhas entrevistadas, de que Prince tinha tido recentemente um histórico de crises de abstinência, que seriam o resultado do abuso de medicações sob receita”.
Por: G1