FM NEWS

A Freqüência da Notícia

Entrevistas

Dólar sobe após 3 dias de queda e volta a R$ 3,65

O dólar opera em alta nesta quinta-feira (24), após fechar em queda nas 3 últimas sessões, voltando a ser negociado no patamar de R$ 3,65.

Às 11h48, a moeda dos EUA subia 0,73%, vendida a R$ 3,6511, após encerra a R$ 3,6248 na véspera. O dólar turismo era negociado a R$ 3,81. Veja mais cotações.

De acordo com a Reuters, as operações são influenciadas pela cena doméstica, com a greve dos caminhoneiros prejudicando o abastecimento do país, e a cena externa voltando a ficar mais tensa.

“Até que se saiba o impacto da paralisação (dos caminhoneiros) na economia e nas contas públicas, o mercado fica mais cauteloso”, afirmou à Reuters o diretor da mesa de câmbio da corretora Multimoney, Durval Correa.

paralisação dos caminhoneiros entrou no quarto dia, com bloqueios em estradas de todo país que provocaram desabastecimento de produtos, apesar de a Petrobras ter anunciado na véspera redução de 10% dos preços do diesel nas refinarias por 15 dias.

A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), no entanto, afirmou nesta manhã que os protestos contra a alta do diesel e a carga tributária no combustível continuarão até que a isenção da alíquota PIS/Cofins sobre o produto, aprovada na véspera pela Câmara dos Deputados, seja publicada no Diário Oficial da União.

“Há preocupação sobre mudança de rumo da Petrobras, se houve interferência do governo. O mercado não gosta dessa ingerência”, comentou Correa.

Atuação do BC no câmbio

A ação mais pesada do Banco Central no mercado de câmbio ajudava a conter o movimento de alta do dólar frente ao real.

Nesta manhã, o BC já vendeu o volume integral de até 15 mil novos swaps cambiais, equivalentes à venda futura de dólares, totalizando US$ 4,25 bilhões desde a semana passada, quando vendia por dia até 5 mil contratos.

O BC também fará leilão de até 4.225 swaps para rolagem do vencimento de junho. Se mantiver e vender esse volume diário até o final do mês, terá rolado integralmente os contratos que vencem no mês que vem.

No exterior, o dólar caía ante uma cesta de moedas, voltando a operar abaixo de 94, e ainda ante algumas divisas de emergentes, como o peso chileno.

Mas avançava ante o peso mexicano e disparava ante a lira turca, uma vez que o aumento de juros pelo banco central do país, que aliviou a pressão na véspera, tinha sua eficácia sendo colocada em dúvida. Os investidores estavam preocupados se o aumento dos juros a 16,5% foi suficiente para acalmar os ânimos.

 Por: G1