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Ministério da Saúde alerta para mortes de crianças por gripe aumentaram neste ano

 

Com baixa adesão na campanha de vacinação 2018, o Ministério da Saúde fez um alerta sobre o aumento de morte crianças em decorrência da gripe. De janeiro até junho, foram registradas 44 mortes de menores de cinco anos por complicações da doença. No mesmo período do ano passado, o número de mortes foi de 14.

Esse dado, de acordo com o ministério, deve servir de alerta aos pais, numa época em que o governo registra a menor cobertura de imunização em dois meses de campanha.

A expectativa era vacinar 12,6 milhões de crianças em todo o país, mas até o momento a imunização atingiu apenas 67,7% desse total. Mesmo com a prorrogação dos prazos, pelo menos 3,6 milhões de crianças com idades abaixo de cinco anos ainda não foram vacinadas.

O número de gestantes imunizadas também caiu neste ano. Os dados do Ministério da Saúde indicam que apenas 71% desse público tomou a vacina contra o vírus da gripe até o momento.

“É essencial que os pais levem seus filhos aos postos de saúde para receber a vacina e, assim, evitar as complicações do vírus. É uma forma de proteger as crianças e também o restante da população”, disse o ministro da saúde, Gilberto Ochhi, em nota.

O governo divulgou boletim na semana passada, no qual indica que 3.122 pessoas foram diagnosticadas com influenza, entre as quais 535 morreram. Do total de mortes, 351 ocorreram por H1N1 e outros 97 por H3N2.

Até o momento, a região que apresentou menor adesão à vacinação foi a Sudeste, que não ultrapassou a marca de 77,2%.

Prevenção

De acordo com o Ministério da Saúde, com a chegada do inverno aumenta a circulação do vírus da gripe, motivo pelo qual os grupos prioritários precisam ser imunizados.

No próximo dia 25, a vacinação contra a gripe vai abranger outros grupos, que estavam de fora da imunização inicial. Poderão ser vacinadas as crianças de cinco a nove anos e, adultos com idades entre 50 e 59 anos.

A definição das faixas etárias abrangidas pelas campanhas é baseada em recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde), assim como estudos epidemiológicos no país, que mostram grupos mais propensos a serem atingidos pelo vírus.

Fonte: Ministério da Saúde