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Dengue: Sintomas e Tratamentos

 

Dengue

Transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o vírus da dengue causa doença febril aguda. Na maioria dos casos, os sintomas são leves e autolimitados. Contudo, uma pequena parcela dos infectados evolui para doença grave. Dengue é a doença viral que mais se espalha no mundo. Estima-se que 2,5 bilhões de pessoas no mundo vivam em área de risco de transmissão do vírus, o que causa entre 50 milhões e 100 milhões de infecções e 20 mil mortes anualmente. A dengue possui quatro sorotipos (DENV 1, 2, 3 e 4), todos com circulação no Brasil. A infecção por um sorotipo gera imunidade permanente para ele. No entanto, uma segunda infecção – por um outro sorotipo – é um fator de risco para o desenvolvimento da forma grave da doença.

Sintomas

A infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas), leve ou causar doença grave, levando à morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Na fase febril inicial da doença, pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes e sangramento de mucosas, entre outros sintomas. Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados.  São sinais de alarme

  • Dor abdominal intensa e contínua, ou dor à palpação do abdome;
  • Vômitos persistentes;
  • Acumulação de líquidos (ascites, derrame pleural, derrame pericárdico);
  • Sangramento de mucosa ou outra hemorragia;
  • Aumento progressivo do hematócrito;
  • Queda abrupta das plaquetas.

Transmissão

A dengue é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Após picar uma pessoa infectada com um dos quatro sorotipos do vírus, a fêmea pode transmitir o vírus para outras pessoas. Há registro de transmissão vertical (gestante – bebê) e por transfusão sanguínea. A dengue não é transmissível de pessoa a pessoa.

Aedes albopictus é o vetor de manutenção da dengue na Ásia. Embora já esteja presente nas Américas, até o momento não foi associado à transmissão da dengue nesta região.

O período de incubação no homem varia de 4 a 10 dias, sendo em média de 5 a 6 dias. Após este período, surgem os sintomas da doença.

Diagnóstico

Para o diagnóstico da dengue, é necessária uma boa anamnese (entrevista do médico com o paciente), com realização da prova do laço, exame clínico e confirmação laboratorial específica – que segue orientação de acordo com a situação epidemiológica.

Tratamento

Não existe tratamento específico para dengue. A assistência é feita para aliviar os sintomas. Quando surgirem os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde mais próximo, fazer repouso e ingerir bastante líquido. Também é importante não tomar medicamentos por conta própria.

Prevenção

A forma de prevenção mais eficaz contra a dentre é acabar com o mosquito, mantendo o domicílio sempre limpo e eliminando os possíveis criadouros. Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia – quando os mosquitos são mais ativos – proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser uma das medidas adotadas, principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção pra aqueles que dormem durante o dia, como bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos.

Vacinas

Existe apenas uma vacina contra dengue registrada na Anvisa, que está disponível na rede privada.  Outras vacinas estão em fase de estudos. O Sistema Único de Saúde (SUS) analisa as informações.

Viajante

A dengue é uma doença cujo período de maior transmissão coincide com o verão, devido aos fatores climáticos favoráveis à proliferação do mosquito Aedes aegypti durante este período.  Para quem vai viajar e deixar a casa fechada, a orientação é não deixar oportunidade para o vetor se proliferar. Medidas simples pode ser adotadas, como substituir a água dos pratos dos vasos de planta por areia; deixar a caixa d´água tampada; cobrir os grandes reservatórios de água, como as piscinas, e remover do ambiente todo material que possa acumular água (garrafas pet, latas e pneus). Saiba mais no Portal do Viajante

Fonte: Ministério da Saúde