Dedicado a reflexões e questionamentos sobre a sociedade, política, ética, religião e os mais diversos temas relacionados a vida, o filósofo tem sua data comemorativa celebrada anualmente no dia 16 de agosto.
Considerado o primeiro filósofo ocidental de que se tem notícia o grego Tales de Mileto (cerca de 625 a.C. – 558 a.C.) deu inicio a formulação de pensamentos sistemáticos, construídos por meio de bases racionais. Seu trabalho gerou a corrente filosófica dos pré-socráticos (filósofos que antecederam Sócrates).
Tales contribuiu com o pensamento filosófico-científico principalmente ao fundar a Escola Jônica, onde gerou a introdução das noções fundamentais.
Foi o pioneiro a levantar a hipótese de que um elemento seria a origem de tudo, de forma, que a realidade poderia ser explicada sem a cresça em mitos e superstições.
O responsável pela criação da palavra “Filosofia” é Pitágoras de Samos (571 a.C. – 496 a.C.).
Em uma ocasião um rei solicitou a ele que demonstra-se sua sabedoria e prontamente Pitágoras respondeu que ele não era sábio, mas sim Filósofo. O que também pode ser entendido por “amigo da sabedoria” já que a palavra Filosofia é composta por duas outras palavras, ambas de origem grega: Filos, que significa amor e amizade, e Sofia, que expressa conhecimento ou sabedoria.
Segundo a Academia Paulista de Letras o primeiro filósofo brasileiro foi Matias Aires Ramos da Silva Eça, que nasceu em 27 de março de 1705, em São Paulo e faleceu em Lisboa, Portugal, em 1763.
O filósofo é filho de José Ramos da Silva e de D. Catarina d’Horta. Matias Aires foi alfabetizado por jesuítas no Pátio do Colégio, centro velho da cidade de São Paulo. Mudou-se para Portugal com a família aos 12 anos. No país recebeu o grau de mestre em artes pela Universidade de Coimbra. Na França fez os cursos de direito civil e canônico, em Bayonne e no Sorbonne, Paris, cursou ciências naturais, hebraico e matemática.
Entre os livros que escreveu o mais conhecido é ” Reflexões sobre a Vaidade dos Homens”, que foi publicado no Brasil apenas em 1993. Matias Aires Ramos nunca foi aceito e conhecido no Brasil, o descaso com suas idéias filosóficas desanimou o filósofo, que retornou à Portugal e faleceu. No Brasil, a rua de quatro quarteirões, na Consolação, leva o nome do filósofo e é uma homenagem ao pioneiro da filosofia nacional.
Fonte: Oswaldo Cruz
