A primeira a responder, conforme sorteio, foi Célia. Ela disse que não é possível resolver os problemas de segurança sem investir em educação. “Tudo começa com valorização do professor, estruturação de escolas, inclusão de assistente social dentro das escolas. Também é importante a merenda e, no contraturno, a educação em tempo integral. A partir da ocupação da juventude, resolvemos a segurança. Vamos também observar como qualicar
a polícia”.
Em seguida, foi a vez de João Santana, afirmou que a melhoria da educação e da segurança passa, também, pela recuperação da economia. “O povo precisa entender que tudo passa pela economia. Temos indicadores terríveis na segurança, fruto de uma realidade socioeconômica e política. Temos que trabalhar uma série de fatores, que vão da inteligência ao aumento da tropa da PM e evitar que, na polícia, se tenha influência política para promoção”.
Rui Costa, terceiro a falar, elencou ações que executou durante o seu mandato e disse que pretende continuar investindo na educação. “Criamos o Primeiro Emprego’ para dar oportunidade ao jovem que conclui o segundo grau e o ‘Mais futuro’, que dá bolsas a oito mil jovens. Estruturamos programa de estágio que dá oportunidade a 7 mil jovens e vamos continuar avançando na escola de tempo integral e garantir que todas as cidades tenham cursos prossionalizantes”.
O candidato João Henrique disse que educação e segurança estão relacionados e propõe um maior investimento na primeira área. “Todas as propostas aqui apresentadas estão no TPE, que é o movimento Todos pela Educação: educação em tempo integral, qualicação dos professores e notas do Ideb. Vou discutir com o nosso fututo presidente Jair Bolsonaro que investir apenas 10% do PIB do Brasil em educação é muito pouco”.
José Ronaldo criticou política de educação e a de segurança do atual governo da Bahia e disse que pretende enfrentar os obstáculos. “A educação do estado é a pior do Brasil. Não há construção de nenhuma escola no atual governo. Com as universidades em greve, mandaram cortar o ponto dos servidores, que estão com vencimento abaixo do salário mínimo.
Marcos Mendes também criticou a atual política de segurança e disse que a educação “não é tratada como prioridade”. “Das universidades, foram retirados R$ 200 milhões em quatro anos e ele gastou R$ 210 milhões com propaganda. Pensamos que a educação e a segurança estão relacionadas, mas quando se fala em segurança não é questão de polícia.
Vamos investir em educação pública de qualidade, em assistência social e saneamento”.
No segundo e quarto blocos, ocorreram “confrontos diretos”, em que cada candidato teve a oportunidade de dirigir perguntas a seus oponentes. No terceiro, jornalistas e colunistas da Band zeram perguntas aos candidatos sobre temas variados, como saúde, emprego e infraestrutura. No quinto bloco, os candidatos fizeram suas considerações finais.