João Amoêdo (Partido Novo) foi o primeiro candidato à Presidência entrevistado pela Agência Brasil, TV Brasil e pela Rádio Nacional e defendeu a reforma da Previdência com fixação de idade mínima em 65 anos, desvinculando o reajuste da correção do salário mínimo, mas indexando pela inflação e unificar
os regimes dos empregados de empresas públicas e privadas. Também disse que estudaria cobrar contribuição providenciaria dos trabalhadores rurais.
Ele armou que pretende mudar o sistema educacional, invertendo a prioridade de investimentos do ensino superior para o ensino básico. Segundo ele, é preciso também mudar a política de reajuste do salário mínimo limitando à reposição conforme a inflação. Questionado sobre temas de segurança
pública, Amoêdo se disse favorável à redução da maioridade penal para 16 anos, à privatização dos presídios e ao emprego de tecnologia avançada nas fronteiras para rastreamento financeiro dos recursos oriundos do tráfico de drogas, armas e outros ilícitos.
Para o candidato, a intervenção federal na segurança no Rio, que completou seis meses, deve ser interrompida. Segundo ele, é fundamental rever a legislação que concede indultos e progressão de pena. Para Amoêdo, o Brasil “é muito benevolente” com condenados.
Defendeu a aprovação da emenda constitucional que prevê a prisão após condenação em segunda instância. Na sua opinião, as medidas reduzem o “sentimento de impunidade no país”.
Fonte: InfoMoney