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Por que Apple e Google não exigem mais diploma universitário para contratar

 

Um diploma garante alguma coisa? Na visão de gigantes da tecnologia do nível de Google, Apple e IBM, não. Essas foram três das empresas mencionadas no levantamento do site Glassdoor, que mostra que algumas das maiores empresas do planeta já não veem mais o curso superior como um diferencial tão grande na hora de contratar um profissional.

Não entenda errado, no entanto. Ao fazer isso, as empresas não estão desprezando o conhecimento, e sim abrindo o leque para novas formas de aprendizado. Especialmente na área de tecnologia, existem inúmeros profissionais que aprenderam o que sabem de forma autodidata, sem depender de um curso superior. Essas pessoas agora têm a oportunidade de entrar em uma empresa gigante se conseguirem provar que são tão capazes quanto aqueles que cursaram uma faculdade.

A questão gira em torno da forma como as pessoas são capazes de usar seus talentos, e encontrar aquilo que é mais adequado para a vaga, o que significa que muitas vezes o candidato será diplomado, mas nem sempre isso será o caso. Como explica ao Huffington Post Maggie Stillwell, responsável por recrutamento na gigante Ernst & Young, “qualificações acadêmicas ainda são levadas em consideração e continuam um ponto importante na avaliação de um candidato, mas não são mais uma barreira para colocar o pé para dentro da porta”.

No caso do Google, a posição de não exigir diplomas para suas vagas vem de uma análise de longa data que concluiu que provas universitárias não são um bom parâmetro para prever o futuro desempenho profissional do estudante. Já na IBM dos EUA, 15% dos novos contratados já não tem mais diploma, com o CEO da empresa publicamente falando que cursos vocacionais e experiência no próprio trabalho são um treinamento mais eficaz do que quatro anos de faculdade.

No fim das contas, o que realmente conta é o conhecimento adquirido, e não o método de aprendizado.

Por Renato Santino