Especialistas alemães chegaram, neste sábado (15), no Rio de Janeiro, para ajudar no resgate do acervo que não foi destruído pelo incêndio no Museu Nacional. Durante uma semana, eles vão avaliar os danos do acervo e verificar o quê poderá ser restaurado.
Quem também prometeu apoiar a reconstrução do Museu Nacional foi o governo português. De acordo com o ministro da Cultura de Portugal, Luís Filipe Castro Mendes, o país fará um levantamento para identificar acervos portugueses disponíveis que vão poder, futuramente, ser transferidos para a instituição brasileira.
Na última quarta-feira (12) a França também anunciou que vai apoiar o Brasil enviando especialistas.
Em breve, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) vai começar a instalar um telhado metálico com cerca de 5 mil metros quadrados, com auxílio de guindastes, para evitar que o acervo sob os escombros sofra mais danos, como ser afetado pela água da chuva.
O trabalho vai ser acompanhado por engenheiros e especialistas da UFRJ, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan, e por técnicos da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, a Unesco.
Até o momento, ainda não descobriram qual foi a causa do incêndio.
Reportagem, Cintia Moreira