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Tecnologia de armazenamento de dados ajuda a expandir conhecimento de estudantes de engenharia

 

Até pouco tempo, interpretar informações era tarefa apenas de seres humanos. Com a chegada da Indústria 4.0, conhecida como a quarta revolução industrial, essa realidade mudou. Hoje, máquinas conseguem receber grandes informações e analisa-las por meio da tecnologia de big data.

Para entender melhor, vamos conhecer um projeto da Universidade Mackenzie: o AquaSmart. Os estudantes da pós-graduação desenvolveram uma ferramenta para conhecer as condições de um aquário onde mora um peixe beta.

A ferramenta armazena os dados da temperatura do ambiente e começa a interpretá-los. É como se a cada cinco segundos um pesquisador fosse com um termômetro e medisse a temperatura da água, e anotasse em uma planilha do Excel. Mas com a tecnologia, quem faz isso é um sistema.

Mas qual é a finalidade? No caso desse projeto é gerar novas pesquisas. Por exemplo, entender se aquela temperatura favorece o tempo de vida e o conforto do peixe. O professor de engenharia elétrica Leandro Augusto explica como isso pode ajudar os estudantes a entenderem as funções da tecnologia de big data, inteligência artificial e internet das coisas.

“O projeto do aquário serviu para dar o contexto para o aluno de graduação, onde ele consegue ver o que está sendo feito e assimilar facilmente que fazer o monitoramento daquele ambiente e controla-lo por uma espécie de peixe que reside ali dentro, vai fazer sentido para a pesquisa”

Todas essas informações são possíveis a partir da Indústria 4.0, e não só nas universidades, mas também em empresas da indústria, ela precisa ser implementada em todo o Brasil. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) defende que governo priorize políticas que difundam e impulsionem a adoção das novas tecnologias. O gerente executivo de Política Industrial da (CNI), João Emílio Gonçalves, explica.

“As tecnologias digitais têm o potencial de contribuir para a solução de grandes problemas nacionais. Então, se a gente pensar em atendimento à saúde, de eficiência energética e mobilidade urbana. Tudo isso pode ser melhorado. A prestação de serviço para a sociedade pode ser melhorada por meio de tecnologias digitais.”

A recomendação está no estudo “Indústria 4.0 e Digitalização da Economia”, incluído em um conjunto de propostas da indústria para as Eleições 2018.

Reportagem, Sara Rodrigues