A aproximação do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, com Rodrigo Maia (RJ) afastou o que ainda havia de possibilidade de ajuda do PT para manter o deputado do DEM na presidência da Câmara.
A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, disse nesta quinta-feira (3) que “o PT não vai participar de um processo com o PSL para formar um bloco pró-governo.”
Segundo a deputada federal eleita pelo Paraná, algumas lideranças do partido conversaram com Maia. Para Gleisi, a aproximação do PSL com Maia atrapalha a adesão de partidos de esquerda à candidatura do presidente da Câmara. Isso, na avaliação dela, fortalece a criação de um bloco com PT, PSB, PDT, PSOL e PCdoB.
Outra sigla que já tem nome para concorrer à presidência da Câmara é o PSOL. O deputado federal Marcelo Freixo lançou sua candidatura, e, apesar de não descartar apoio a ele, Gleisi Hoffmann afirma que ainda é cedo para falar em nomes.
Toda a discussão de apoio passa pela ocupação de cargos na Mesa Diretora da Câmara e nas comissões. O PSL, por exemplo, prevê a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e da Comissão de Finanças e Tributação (CFT). O partido de Bolsonaro também almeja a 2ª vice-presidência, responsável pelo ressarcimento das despesas médicas dos deputados.
Reportagem, Marquezan Araújo