O Ministério Público de Goiás ofereceu mais uma denúncia contra João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus, por crimes sexuais. Nesta terça-feira (15), os promotores da força-tarefa que investiga as acusações contra o médium disseram que, nessa nova denúncia, constam 13 vítimas.
Os crimes imputados a João de Deus foram os de estupro de vulnerável (4) e de violência sexual mediante fraude (1). As outras oito vítimas também de crimes sexuais, mas que já estão prescritos, figuram como testemunhas, inclusive para reforçar a forma de agir do médium.
Segundo a promotora Gabriella de Queiroz, os novos relatos mostram que os crimes foram cometidos nos últimos 28 anos, com vítimas de várias idades.
“Esses crimes datam de longo período. Nós temos aqui relatos que iniciam em 1990, de abusos, e vão até agora em 2018, no mês de julho. Nós temos aqui crianças que foram vitimadas, adolescentes, e uma das vítimas, que tem mais idade, ela, na época, contava com 47 anos de idade.”
Já o promotor Augusto César Souza conta que essas novas denúncias são gravíssimas e só confirmam ainda mais a necessidade de manter a prisão de João de Deus.
“Essa nova denúncia traz a narrativa de abusos sexuais, de agressões sexuais gravíssimas, o que, portanto, justifica a necessidade atual de prisão do denunciado. Um desses casos, que diz respeito à vítima que à época dos fatos possuía oito anos de idade, quando ela foi abusada pela primeira vez. Existe um relato de um outro abuso, quando ela tinha 13 anos de idade e esse, até o momento, é o relato de vítima mais nova que se tem notícia de ter sido abusada pelo acusado João Teixeira de Faria.”
Os integrantes da força-tarefa disseram também que, entre as provas juntadas a essa segunda denúncia, estão relatos, testemunhos, fotos, documentos e presentes.
Reportagem, Cintia Moreira