A lista de vistorias inclui três barragens consideradas prioritárias por terem comprometimentos que impactam a segurança. Outras 15 barragens já estavam no plano anual de fiscalização de 2019 e 11 ainda não estão operantes, ou seja, ainda estão vazias.
A agência é responsável pela fiscalização de barragens de uso múltiplo, como as usadas para abastecimento de água. Por ano, a ANA vistoria cerca de 30 barragens, em média. A fiscalização das barragens faz parte do Projeto de Integração do Rio São Francisco.
Três dias após o rompimento de uma barragem de rejeitos de minérios da empresa Vale, em Brumadinho (MG), o governo federal recomendou que 3.387 barragens, de todos os tipos de usos e sob responsabilidade de fiscalização de 43 agentes federais e estaduais, passassem por vistorias in loco até o fim do ano.
Há 2.624 barragens para usos múltiplos da água classificadas como de alto dano potencial ou alto risco, o que representa 77% do total que será vistoriado este ano.
Reportagem, Juliana Gonçalves