O forró pode se transformar em patrimônio cultural do Brasil. Assim como a capoeira, o samba de roda e o acarajé, o forró também é um ritmo regional muito presente no Nordeste. Está em tramitação no Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) o processo de registro do forró como bem imaterial do Brasil.
O pedido de registro aconteceu em 2011 pela Associação Cultural Balaio do Nordeste, com sede em João Pessoa. Na prática, se o registro for confirmado, o poder público e a sociedade passam a ter o compromisso de realizar ações para preservar o bem nordestino e evitar que a tradição morra. O processo está entrando em fase de instrução técnica e, após a conclusão dessa etapa, no fim de 2020, um conselho do Iphan decide se o forró se tornará mesmo patrimônio.
Antes da aprovação do conselho, o processo passa pela etapa de pesquisa de campo. Os os estudiosos mapeiam áreas onde o forró está mais presente, levantam partituras, fotografias e outros registros que o envolvam. Em seguida, será criado um plano de salvaguarda, com o objetivo de dar continuidade, de modo sustentável, ao forró e que pode ser definido como o plano de gestão do bem cultural.