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Combate ao abuso sexual infantil é tema do Projeto Quebrando o Silêncio de 2019

 

“Unicef realiza estudos que demonstram a situação alarmante de violência infantil no Brasil”

 

Redação Abrolhos Fm

 

O projeto Quebrando o Silêncio é uma idealização da Igreja Adventista do Sétimo Dia, realizado em diferentes países por toda América Latina que visa quebrar o silêncio da violência em qualquer âmbito social, sendo inadmissível principalmente dentro da comunidade cristã.

A cada ano é trazido um novo tema para reflexão das famílias e neste ano de 2019 o Quebrando o Silêncio irá falar sobre a violência infantil, mas especificamente o abuso sexual infantil.

O abuso sexual infantil é uma problemática mundial que exige atenção. Em 2017, segundos dados da Unicef, em todo mundo, 15 milhões de meninas de 15 a 19 anos haviam sido forçadas a fazer sexo.

As estatísticas de abuso sexual viram entre países e relatórios, mas são consistentemente alarmantes. Pesquisas indicam que até 36% das meninas e 29% dos meninos sofreram abuso sexual infantil; e até 46% das meninas e 20$ dos meninos sofreram coerção sexual. 

Uma visão geral de estudos em mais de 21 países descobriu que de 7% a 36% das mulheres e 3% a 29% dos homens relataram vitimização sexual durante a infância. A maior parte do abuso ocorreu dentro do círculo familiar. 

O que caracteriza o abuso?

É toda violência sexual em que menos são usados para estimular ou satisfazer sexualmente um adulto. Pode correr com ou sem violência física ou mesmo sem contato físico. 

E o que os pais e a comunidade podem fazer para ajudar a prevenir e atuar no caso do ocorrido?

  • Promover conteúdos que ajudem na educação sobre os riscos do abuso sexual (para pais e filhos);
  • Denunciar e motivar a denúncia às autoridades competentes dos agressores sempre que os abusos são cometidos ou quando houver fortes suspeitas;
  • Pais devem saber com quem a criança está e o que fazem quando estão juntos;
  • Desconfiar se a criança repentinamente não quer estar perto de alguém conhecido;
  • Observar se há mudança anormal de comportamento da criança, sem causa aparente, como irritação e choro;
  • Nunca desconsiderar o que a criança compartilha por meio de desenhos;
  • Em caso de abuso, além da denúncia, os pais devem procurar auxílio de um psicólogo infantil para a superação do trauma.