“Órgãos responsáveis trabalham para educar a população e erradicar a doença”.
Redação Abrolhos Fm
Quando se fala em Doenças e Infecções Sexualmente Transmissíveis, as campanhas de prevenção dos órgãos responsáveis vem acompanhada de uma dose de preocupação e alerta da população, pois são muitos casos em todo mundo.
Segundo dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2016 foram registrados aproximadamente 661 mil casos de Sífilis congênita no mundo, resultando em mais de 200 mil natimortos e mortes neonatais.
A Sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) globalmente comum, curável e exclusiva do ser humano, apresentando cerca de 6 milhões de novos casos por ano. Causada pela bactéria Treponema pallidum, pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária).
Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior. A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto.
Apesar dos dados revelarem o alto número de pessoas infectadas no ano de 2016, houve uma diminuição considerável entre 2012 e 2016, o número de mulheres e bebês afetados pela doença permanece inaceitavelmente alto. É crucial que todas as mulheres recebam exames diagnósticos e tratamento precoces como parte dos cuidados pré-natais de alta qualidade para uma experiência positiva de gravidez.
Além disso, os sistemas e programas de saúde precisam garantir que todas as mulheres diagnosticadas com sífilis sejam efetivamente tratadas e acompanhadas para seguimento clínico e laboratorial nos serviços de saúde, bem como seus bebês. É importante também testar e tratar as parcerias sexuais das gestantes com sífilis, para interromper a cadeia de transmissão.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) está trabalhando para alcançar a meta de eliminar a transmissão vertical de sífilis e o sucesso já foi alcançado em várias partes do mundo. Nos últimos anos, 12 países foram validados pela OMS como tendo eliminado a transmissão de sífilis ou HIV.