Estudantes são selecionados para monitoria nas escolas estaduais pelo projeto Mais Estudo
Estudantes da rede estadual de ensino estão na expectativa de começarem a atuar como monitores do projeto Mais Estudo, lançado pela Secretaria da Educação do Estado para o fortalecimento das aprendizagens em Língua Portuguesa e Matemática nas unidades escolares. Através do Mais Estudo, os estudantes com bom desempenho escolar ajudarão os colegas nas aprendizagens e receberão um auxílio de R$ 200 nos próximos três meses. O processo de inscrição acontece até sexta-feira (13) e as aulas da monitoria deverão ser iniciadas no dia 16 de setembro no contraturno das aulas regulares.
Cabe a cada escola selecionar os estudantes para o projeto, por meio de comissão formada pela gestão e professores das disciplinas relacionadas. A comissão deve levar em conta critérios estabelecidos no edital, entre os quais está a nota igual ou superior a oito dos estudantes para a monitoria e fazer a adesão ao projeto, já indicando os estudantes selecionados, por meio do Portal da Educação.
No Colégio Estadual Governador Otávio Mangabeira, localizado no bairro do Saboeiro, em Salvador, nove estudantes já foram selecionados pela comissão. O estudante Thiago Santana Ramos, 16 anos, 9º ano, que obteve nota dez (10) em Matemática em cada unidade letiva, disse que não vê a hora de começar a ministrar as aulas da monitoria de Matemática. “Estou muito feliz em poder fazer parte deste projeto, pois sempre quis ser professor e acho belíssimo o ato de ajudar o próximo. Vai ser um prazer contribuir para o aprendizado dos meus colegas de escola”, revelou.
Quem também está ansiosa para iniciar a monitoria é Camilly Gabrielle Sales, 14, 9º ano, que obteve média oito (8) em Língua Portuguesa em cada uma das duas unidades. “Me sinto lisonjeada em poder ajudar os meus colegas nas suas dificuldades com a disciplina de Língua Portuguesa na qual eu tenho mais facilidade e aptidão”, afirmou a estudante. A estudante Yasmim Barbosa, 14, 9º ano, disse que a troca de conhecimento entre estudantes será um diferencial no aprendizado. “Por sermos de faixas etárias parecidas e nos comunicarmos com a mesma linguagem acredito que isso facilitará a comunicação e a compressão dos conteúdos”, comentou a estudante, que teve 8,5 em cada unidade letiva.