“Segundo informações, motorista não recebe há 4 meses, fato que impede a manutenção do caminhão”.
Redação Abrolhos Fm
Há pouco mais de 1 ano, a Prefeitura de Mucuri decidiu derrubar o Mercado Municipal que necessitava de reformas para construir do zero, o Prefeito Dr. Carlos Simões na época prometeu aos feirantes e a população que a execução do projeto teria o prazo de 01/10/2018 à 01/10/2019 e até o momento o local não sofreu nenhuma melhoria.
No entanto, com ou sem o local ideal para que a feira aconteça, os comerciantes continuam vendendo seus produtos por dependerem da renda para o sustento de suas casas e neste período que os trabalhadores estão sem o local para trabalhar, a Prefeitura os fez mudar de lugar diversas vezes, como para o Ginásio Poliesportivo que também está interditado com risco de desabamento.
A feira retornou para rua do Mercado Municipal de Mucuri, como forma de reivindicação da reforma, mas as dificuldades por falta de estrutura e assistência não pararam de aumentar, hoje os comerciantes reclamam que nem o transporte das famílias que vivem em zona rural tem sido cumprido pela Prefeitura, “o motorista do caminhão que nos transportam está há cerca de quatro meses sem receber salário e combustível para fazer o trabalho”, afirma a feirante moradora do assentamento Paulo Freire.
A comerciante, que prefere não se identificar, conta que devido aos meses sem pagamento e as péssimas condições das estradas, o caminhão quebrou e sem dinheiro, o motorista não teve condições de fazer a manutenção.
Devido a falta de transporte, outro motorista conhecido como Popó se encarregou de fazer o transporte dessas famílias, porém o drama se repete pois as condições dos carros são igualmente precárias e não dão conta de carregar os comerciantes de forma segura.
“Olha, eu sou feirante aqui de Mucuri há 20 anos desde o início do Assentamento Paulo Freire e nós nunca havíamos passado por isso, de não ter local para trabalhar e pior, não ter nem o transporte para nos ajudar.” afirma a comerciante.
Segundo informações de outros feirantes, o local da feira deve mudar novamente, agora para rua do Cemitério da Saudade, localizado na Rua Jovita Fontes, rumores que vem preocupando trabalhadores justamente saber que ficarão novamente ao relento, a depender das condições climáticas e da segurança.
Ao final do depoimento, as famílias de feirantes e comerciantes reafirmam que seguem sem assistência, aguardando que a Prefeitura faça o que precisa ser feito para que melhore as condições de trabalho.