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25 de Novembro Dia Internacional para Eliminação da Violência Contra as Mulheres

 

“América Latina é a região mais letal para as mulheres segundo pesquisas recentes”

 

Redação Abrolhos Fm

 

Dia 25 de novembro foi definido pela Organização das Nações Unidas como o Dia Internacional para Eliminação da Violência Contra as Mulheres. A data foi criada após o assassinato de duas irmãs ativistas da República Dominicana, que lutavam contra regime do presidente Rafael Leónidas Trujillo, em 1960. O caso das irmãs ‘Marabal’ se transformou em um símbolo mundial da luta de gênero. 

A data tem o objetivo de alertar a sociedade sobre os casos de violência e maus tratos contra as mulheres. A violência física, psicológica e o assédio sexual são alguns exemplos desses maus tratos.

Na América Latina, nove mulheres são assassinadas por dia, vítimas de violência de gênero. A região, segundo um relatório da ONU Mulheres, é o local mais perigoso do mundo para elas, fora de uma zona de guerra. Quase metade desta terrível cifra de 2.559 assassinatos ocorreu no Brasil, um país com legislação avançada sobre o tema, mas com uma estrutura de apoio que não dá conta da demanda. No ano passado, 1.133 brasileiras foram assassinadas por questões de gênero: uma média de três por dia. 

Em 2017, foram 30 mil vítimas de homicídio pelos próprios companheiros em todo o planeta, de um total de 87 mil assassinatos contra a população do sexo feminino. Ainda de acordo com o dirigente, deste grupo, 20 mil foram mortas por outros membros da família.

Fedotov ressaltou que “a igualdade de gênero ainda está longe de se tornar realidade em muitas áreas de nossas vidas” – o que se reflete numa maior vulnerabilidade das mulheres não apenas à violência de cunho machista, como também à criminalidade.

“Cerca de 70% das vítimas de tráfico detectadas em todo o mundo são mulheres. A proporção de mulheres condenadas por crimes relacionados a drogas é maior que a dos homens. E as mulheres com transtornos por uso de drogas enfrentam barreiras estruturais, sociais, culturais e pessoais importantes para acessar o tratamento (de que precisam)”, lembrou o chefe do organismo internacional.