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Tayane Koch policial da Cavalaria de Alagoas conta os desafios da profissão

“Formada em engenharia de produção, Tayane decidiu mudar sua profissão e se apaixonou pelo ofício”.

 

Redação Fm News

 

Há pouco mais de dois anos, a rádio Abrolhos acompanhou a história da Tayane Koch, de 27 anos,  moradora de Mucuri, formada em Engenharia de Produção, que decidiu fazer uma mudança em sua carreira profissional, prestando concurso para a Polícia Militar Alagoana, no estado de Maceió. 

A jovem passou por um intensivo curso preparatório durante 8 meses, no qual todo o pelotão teve contato com a profissão, aprendendo a teoria e a prática de lidar com o ofício. Foram 33 policiais que passaram no concurso na mesma turma de Tayane, porém somente a jovem passou na prova para entrar para a polícia especializada, servindo na Cavalaria do estado. 

Segundo Tayane Koch, ser a única pessoa a passar para a Cavalaria foi uma ótima surpresa, pois não esperava que aconteceria assim de forma tão rápida. “Ser a única a passar do meu pelotão me fez muito feliz, o fato de ser mulher me encheu de orgulho das minhas escolhas, principalmente por ser um trabalho que exige identificação, pois além de mim, eu preciso saber dar conta de um animal, que possui os próprios instintos, e isso é muito desafiador”. 

Para toda pessoa que deseja entrar para a Polícia, tem a liberdade de escolher a área de atuação dentro da corporação, levando em conta o perfil de cada policial e suas habilidades. Para atuar na Cavalaria da Polícia, os policiais passam por uma preparação de 3 meses, onde são colocados em situações que exigem foco e calma para lidar com o cavalo. 

Após a formação, Tayane passou a ir para as ruas fardada, exercendo a função que foi designada e conta momentos que trouxeram “frio na barriga”, como patrulhar reintegração de posse e a segurança de partidas clássicas de futebol, como CSA e CRB, as principais equipes do estado. 

“Todos os dias é feito um levantamento para o local onde é necessário que a cavalaria atue e saímos para patrulhar. Os dias de mais nervosismo do pelotão é quando o ambiente é mais hostil, como o jogos de torcidas rivais e reintegração de posse, mas estamos sempre bem treinados então não há problemas para concluir a missão”.

Para a família da jovem, não foi fácil aceitar que a filha estava servindo outro estado pela polícia, a mãe Telma fala dos momentos de aflição dos primeiros meses e como foi se acostumando com a ideia. 

“Não era o meu sonho para a Tayane, ela inclusive estudou outra coisa. Mas eu gosto de lembrar sempre que ela tem os próprios sonhos, que quer e precisa viver a própria vida então logo eu me acostumei e hoje fico bem feliz em vê-la trabalhando com algo que se identifica”.