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Noite da Beleza Negra escolhe a Deusa do Ébano do Bloco Afro Ilê Aiyê

 

Na madrugada do dia 9, o concurso elegeu Gleicy Ellen Teixeira para Deusa do Ébano deste ano

 

Redação FM News

A 41ª edição da Noite da Beleza Negra do Ilê Aiyê elegeu na madrugada de hoje (9) a nova deusa do ébano, Gleicy Ellen Teixeira, para representar o bloco no Carnaval de 2020. Aos 22 anos, Gleicy é modelo, dançarina e mora no Curuzu, onde acontece o evento, na Senzala do Barro Preto. É a segunda vez que ela participa do concurso.

Nessa edição, a escolha foi realizada com um espetáculo que mesclou música, dança e denúncia. Antes do desfile, foi apresentada uma performance com as gêmeas Valentina e Verena, 3 anos, vítimas de racismo no metrô de Salvador, no último dia 25 de janeiro.

“Com o surgimento do Ilê e em seguida com o concurso da Deusa do Ébano, a Noite da Beleza Negra se tornou um marco da afirmação da estética da mulher negra, que reafirma a ideia da consciência negra em todos que vão à Senzala do Barro Preto. E essa noite ter o patrocínio do Governo do Estado via Fazcultura é a afirmação do olhar sensível para a Cultura Negra da Bahia”, ressaltou o superintendente de promoção da cultura da Secult, Alexandre Simões.

Após a escolha da Deusa do Ébano, a representatividade feminina permaneceu forte no palco da Senzala do Barro Preto. Em homenagem aos blocos afros da Bahia, a Noite da Beleza Negra convidou para o show especial do evento as cantoras Daniela Mercury, Márcia Short, Nara Couto, Patrícia Gomes e Graça Onasilê.

Fazcultura
Parceria entre a Secult e a Secretaria da Fazenda (Sefaz), o mecanismo integra o Sistema Estadual de Fomento à Cultura, composto também pelo Fundo de Cultura da Bahia (FCBA). O objetivo é promover ações de patrocínio cultural por meio de renúncia fiscal, contribuindo para estimular o desenvolvimento cultural da Bahia, ao tempo em que possibilita às empresas patrocinadoras associar sua imagem diretamente às ações culturais que considerem mais adequadas, levando em consideração que esse tipo de patrocínio conta atualmente com um expressivo apoio da opinião pública.
 
Fonte: Ascom/ Secult