“A Campanha “Mucuri Odeia Pedofilia” é uma iniciativa para acabar com o abuso sexual infantil no município”

Redação Fm News 

Pastor psicanalista Lino Greco e candidato à Prefeitura Municipal de Mucuri em participação ao Fm News, lança campanha  “Mucuri Odeia Pedofilia” de proteção contra violência sexual infantil, que no município ainda é um sério problema. 

Segundo informações do Disque 100, entre 2011 e 2017, em 92% das denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes as vítimas eram do sexo feminino. E Crianças e adolescentes negros representam a maioria das vítimas de violência sexual: enquanto o Ministério da Saúde registrou 51% do total de denúncias com esse perfil entre 2011 e 2017 (em 11% dos casos, a raça não foi divulgada) o Disque 100 recebeu 34% do total de denúncias de violência sexual, contra meninas e meninos negros. Em 41% recebidas pelo Disque 100, a cor da vítima não foi informada.

O pastor e médico psicanalista fala sobre as faixas etárias que mais são vítimas de violência, que são de 12 a 14 anos (28% das denúncias), 15 a 17 anos (22%) e 8 a 11 anos (19%) como as mais vulneráveis; o Ministério da Saúde coletou os seguintes dados: 40% do total de notificações de violência sexual contra crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, 21% dos casos vitimizando crianças de 1 a 5 anos e 19% situações em que as vítimas são adolescentes de 15 a 19 anos.  

Lino Greco alerta sobre ações que devem ser feitas para proteger as crianças, principalmente neste período de Carnaval onde a cidade recebe muitos turistas e as casas estão sempre cheias, para que pais estejam atentos. 

Como é o caso de não deixar familiares ou parentes homens dormindo no mesmo quarto que as crianças, pois segundo levantamento quase 80% das denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes são de  agressores são familiares da vítima – pais, padrastos, tios, avôs. 

“Se manter atento com os olhos nas crianças é fundamental para protegê-las de um possível abuso sexual, pois os agressores geralmente são próximos e esse fato muitas vezes cega os pais. Além de estar sempre disposto a dialogar com as crianças e explicar tudo sem pudor, para que ela possa também identificar o assédio”.