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Carnaval de rua pede o fim da Pipoca para uma Festa Livre

“Polêmica com o cantor Kannário traz ao questionamento que tipo de festa gostamos de curtir”

 

Redação Fm News

Não foi só a polêmica envolvendo o cantor Kannário em Salvador que chamou a atenção para o que vem ocorrendo em todo país, o fim das Cordas. A verdade é que ninguém ou pouquíssimas pessoas de fato se dispõe a pagar altos valores nos abadás para curtir o carnaval dentro da corda.

Artistas como a cantora Iza, a banda BaianaSystem, Ivete Sangalo e muitos outros deixam claro em seus shows que a festa de fato acontece fora das cordas. Neste ano não foi diferente, o trio Aya Bass composto pelas cantoras Luedji Luna, Xênia França e Larissa Luz falaram da importância do carnaval sem cordas, além da primeira edição do bloco Afropunk em Salvador com o rapper Mano Brown também sem cordas comemorou o carnaval livre.

Já em São Paulo, onde o Carnaval de rua tem ganhado muita força nos últimos 5 anos, todas as festas, sem exceção foram sem as famosas cordas, quem tem disposição vai o mais próximo possível do trio, quem prefere curtir uma festa mais tranquila fica para traz e assim é em todos os anos, sempre dando certo.

Umas das justificativas da Polícia Militar para não retirar de vez a cultura dos abadás é que os foliões não tem “essa cultura”, argumento facilmente derrubado pois só não tem pois não é de fato estimulado. A população necessita ter a experiência para ser educado dessa forma.

A polêmica com o cantor Kannário trouxe a tona a importância de fazer um carnaval sem barreiras, de fato para todos. Em uma de suas falas ele deixa claro “Os blocos para 2021, a camisa vai ser R$20”. Que é o certo a ser feito, abadás ou camisetas nenhumas devem ser formas de oprimir ou dividir o público em uma festa que é totalmente “nossa”, do povo brasileiro.