O secretário de Saúde do Estado, Fábio Vilas Boas, disse em primeiro instante que o médico responsável por receitar a hidroxicloroquina em nome de Gilmar foi apenas advertido

Redação FM News

O farmacêutico do Hospital Costa do Cacau, em Ilhéus, que vendeu remédios ao médico que morreu por coronavírus foi demitido por cometer uma infração ao liberar medicamento controlado de uso hospitalar. A informação foi divulgada pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), nesta quarta-feira (22/04).

O profissional tinha liberado a hidroxicloroquina e a azitromicina, que podem ter contribuído para a morte de Gilmar Calasans, de 55 anos. A receita foi feita por um outro médico que trabalha no hospital e, segundo a Sesab, foi advertido.

Gilmar estava em tratamento domiciliar, quando teve um mal súbito e morreu, na segunda (20/04). A Sesab informou que ele era hipertenso e diabético mas Daniela Calasans, sobrinha do médico, negou que o tio fosse diabético; confirmou apenas a hipertensão.