Redação Fm News 

Três moradoras de Mucuri sede entraram em contato com a equipe de reportagem do Fm News para relatar problemas decorrentes do Auxílio Emergencial, valor providenciado pelo Governo Federal para assistência de trabalhadores desempregados e autônomos neste momento da pandemia do novo coronavírus. 

Segundo informações, as moradoras relatam que no momento do saque e/ou transferência do valor assistencial para suas contas pessoais, funcionárias tanto da Lotérica quanto da agência da Caixa Econômica em Itabatã alegaram que o valor já teria sido retirado das contas virtuais, porém as mesmas afirmam que os valores não foram movimentados por elas. 

O depósito da segunda parcela do auxílio para trabalhadores informais, autônomos, microempreendedores individuais (MEIs) e inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) que não recebem o Bolsa Família foi feito entre os dias 20 e 26 de maio. No entanto, o recurso só ficou disponível para saque em dinheiro entre os dias 30 de maio e 13 de junho.

Criminosos têm se utilizado do intervalo de tempo entre o depósito do auxílio emergencial no Caixa Tem e a data em que o saque do dinheiro é liberado para roubar os valores parados nas contas virtuais. A denúncia tem sido feita por diversos beneficiários nas redes sociais, que alegam que os golpistas conseguem movimentar o recurso trocando o e-mail e o telefone cadastrados pelo usuário.

Investigando o caso após a denúncia, foi averiguado que de fato esse golpe tem sido aplicado com frequência desde o início da retirada deste valor, em todo território nacional. Procurada por outros Estados, a Polícia Federal informou que está atuando na prevenção de crimes relativos ao auxílio emergencial, em diversas frentes e em coordenação com outros órgãos. No entanto, quando  perguntada sobre esse golpe específico, afirmou que “não se manifesta sobre eventuais investigações em andamento e nem sobre a existência ou não de investigações”.

Até o momento a Caixa não se pronunciou quanto aos questionamentos sobre os casos de fraude, e as moradoras e mães solo que necessitam da ajuda estão sem recurso financeiro, tendo que se expor ao vírus em busca do sustento de suas casas.