MP-BA pede acesso às investigações que resultaram na prisão do fundador da Ricardo Eletro
Minas Gerais (MPMG), pela Receita Estadual e pela Polícia Civil. No entanto, há uma suspeita da mesma prática de desvio de ICMS em outros estados, como na Bahia
Redação FM News
O Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio do Grupo de Combate à Sonegação Fiscal (Gaesf), solicitou o compartilhamento das provas colhidas nas investigações do MP de Minas Gerais, que resultaram do fundador e ex-principal acionista da rede varejista Ricardo Eletro, Ricardo Nunes, conforme apurado pelo Metro1.A prisão foi resultado de uma operação de combate à sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
De acordo com investigadores, aproximadamente R$ 400 milhões em impostos foram sonegados ao longo de cinco anos. A operação foi deflagrada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), pela Receita Estadual e pela Polícia Civil. No entanto, há uma suspeita da mesma prática de desvio de ICMS em outros estados, como na Bahia.
A Ricardo Eletro, hoje em recuperação extra judicial, e outras companhias ligadas a Nunes, recolhiam o ICMS embutido no preço dos produtos, mas não repassava ao Estado, segundo investigadores.
A Justiça de Minas Gerais determinou também o sequestro de imóveis de Ricardo Nunes avaliados em aproximadamente R$ 60 milhões, para pagamento da dívida tributária.
A empresa tem 11 lojas em Salvador e em 28 cidades na Bahia.