Após ação da Vigilância Estadual, “Kit – Covid” volta a ser distribuído em Teixeira de Freitas
Redação FM News
O “Kit-Covid” distribuído através de uma iniciativa privada ( grupo formado por médicos e empresários ), voltou a ser entregue em Teixeira de Freitas. Após polêmica a Secom-Ba se pronunciou sobre o caso.
Segundo o texto da Secom-BA, “as vigilâncias sanitárias do estado e do município de Teixeira de Freitas fizeram uma ação conjunta de fiscalização nesta segunda-feira (13), após denúncias de que uma igreja estaria distribuindo medicamentos controlados para a população”.
“As equipes de fiscalização impediram a distribuição, em virtude do local não possuir farmacêutico, nem alvará sanitário, bem como levaram para análise amostras dos medicamentos manipulados. O Ministério Público também foi acionado para avaliar a iniciativa e adotar as medidas cabíveis”, continua.
A médica Caroline Martins reafirmou não haver irregularidades no processo de distribuição dos medicamentos, doados por empresários. Segunda a Médica, não é uma ação da Igreja Batista Memorial (IBM) e sim apenas o espaço físico foi cedido para a distribuição.
O espaço religioso também já possuía o chamado “Posto de Medicamentos Rede Solidária IBM”, devidamente licenciado pelo Núcleo Regional de Saúde – Extremo Sul, embora alvará sanitário esteja em processo de renovação. Os documentos também foram apresentados ao jornal.
“Temos ainda uma declaração que nos permite funcionar, enquanto não chega o documento definitivo. Esse trâmite é normal”, menciona.
A médica relatou que, na terça-feira (14), a Vigilância Estadual teria autuado todas as farmácias de manipulação e acionado o recolhimento dos medicamentos comprados, advertindo sobre a possibilidade de interdição. Os medicamentos já foram devolvidos às farmácias e, em seguida, repassados ao grupo, voltando a ser entregues.
O PROCEDIMENTO DE ENTREGA
A distribuição ocorre na área da frente da igreja. Em uma primeira abordagem, o paciente deve apresentar no portão seus documentos e as duas vias de receita médica a uma pessoa, que tem os EPIs necessários.
Uma outra pessoa faz a higienização das mãos do solicitante. A seguir, é feito o preenchimento dos dados, como nas drogarias, e carimbo da receita para evitar duplicidade.