“Morador demonstra extratos das contas do fornecimento de água e depósitos referentes a compra de galões de água potável” 

Redação Fm News 

Nesta última semana, a redação do Fm News recebeu um vídeo de um morador do município de Nova Viçosa, extremo sul da Bahia, em que é mostrado a situação deprimente do fornecimento de água aos cidadãos, uma água que não é própria para o consumo, nem para cozinhar ou tomar banho devido a falta de tratamento. 

Inácio, morador do bairro Nossa Senhora da Conceição, exibe o boleto da Embasa, em que paga um valor considerável mensalmente para ter acesso a água tratada, explicando que o serviço prestado não é algo gratuito e sim muito bem pago, fator que coloca a empresa que no lugar de obrigatoriedade com os cidadãos. 

O morador também traz a reflexão que além do que é pago para a Embasa, toda a população é obrigada a ter que comprar galões de água potável para consumo, pois devido a péssima qualidade, não é possível viver somente com o que é fornecido, circunstância que encarecem a “cesta básica” de prioridades do povo de Nova Viçosa.

No vídeo em questão, o cidadão relata que em diversas oportunidades, “a empresa Embasa “dá a entender” que seria interessante que os moradores tenham poços artesianos em suas casas, porém o que eles não se atentam é que infelizmente não é todo mundo, ou melhor, a grande maioria não tem condições financeiras de fazer uma obra desse porte”. 

Em outro momento, Inácio afirma que “o povo está passando por dificuldade em relação ao consumo de água, pois está calor demais e a população necessita de água tratada para saciar a sede de suas famílias, crianças, idosos. Além de cozinhar e tomar banho com dignidade, que é o direito de todo ser humano”. 

Não é de hoje que relatamos descaso por parte da Embasa em relação ao fornecimento de água tratada a população de Mucuri e Nova Viçosa, este é um problema urgente que a empresa não se agiliza para resolver e pior, nem as autoridades responsáveis dos municípios tem a capacidade de questionar e pegar a causa. Enquanto isso o povo segue em sofrimento. 

A empresa Embasa, não se posicionou em relação a esta situação recorrente nos municípios do Extremo Sul baiano.