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Desembargadora investigada por envolvimento na venda de sentenças judiciais tem prisão convertida para domiciliar

 

A prisão provisória da desembargadora Lígia Maria Ramos Cunha Lima, 68 anos, foi convertida em prisão domiciliar, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Lígia atua no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e teve a prisão decretada na segunda-feira (14). Ela é investigada por envolvimento na venda de sentenças judiciais.

A decisão pela conversão da prisão foi o ministro OG Fernandes. O argumento foi de que a desembargadora precisa se recuperar de uma cirurgia feita recentemente. Além de Lígia, a desembargadora Ilona Márcia Reis também foi alvo da operação.

A investigação apura a venda de sentenças judiciais na Bahia. Existe a suspeita de envolvimento também do titular da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP), Maurício Teles Barbosa, e da chefe de gabinete dele, a delegada Gabriela Caldas Rosa de Macedo. Por esse motivo, os dois estão afastados das funções.

Procurada, a Procuradoria Geral da República (PGR) informou que o processo corre em sigilo e que não tem acesso às informações.

Na segunda-feira, os policiais federais apreenderam documentos e computadores na sede da SSP e eles estão sendo analisados.  Naquele mesmo dia, o governo do estado informou, através de nota, que iria cumprir a decisão judicial de afastar o secretário e a chefe de gabinete. O Governo também informou que “aguarda as informações oficiais do processo em curso para tomar as medidas cabíveis”.

 

Por Correio 24 horas