Suzano e Fundação SOS Mata Atlântica firmam parceria para fortalecer políticas públicas ambientais
A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, e a ONG ambiental Fundação SOS Mata Atlântica lançam hoje o projeto ”Planos da Mata”. A iniciativa visa acelerar a confecção dos Planos Municipais da Mata Atlântica (PMMAs) a partir do fortalecimento das políticas públicas de planejamento e desenvolvimento territorial local, para a manutenção de serviços ambientais, por meio da proteção da biodiversidade, da restauração florestal nativa, do desenvolvimento da economia verde, da geração de empregos e renda e de uma maior segurança jurídica para o uso do solo. A expectativa é que 30 municípios dos estados de São Paulo, Espírito Santo e Bahia sejam beneficiados a partir da implementação do projeto, previsto para ter início no mês de abril.
A Suzano e a SOS Mata Atlântica pretendem ajudar a fortalecer políticas públicas que possam mitigar impactos negativos causados pelas mudanças climáticas. “Esperamos que esse projeto dê origem a uma espécie de Plano Diretor Ambiental para que esses municípios consigam adotar medidas efetivas de restauração florestal, criação e implementação de áreas protegidas, arborização urbana, adequação ambiental de propriedades rurais e incentivo a práticas agrícolas mais sustentáveis, entre outras iniciativas”, afirma Walter Schalka, presidente da Suzano.
A decisão da companhia de implementar este projeto em São Paulo, Espírito Santo e Bahia, estados onde possui fábricas e florestas, é explicada pela importância da Mata Atlântica para a fauna e a flora. O bioma abrange 17 estados e 3.429 municípios em uma área onde moram 72% dos brasileiros. Segundo a SOS Mata Atlântica, a Mata Atlântica possui hoje apenas 12,4% da sua área original.
A Mata Atlântica é o único bioma brasileiro que possui legislação específica para garantir sua proteção, a Lei da Mata Atlântica (11.428/06), uma conquista da sociedade por ter tramitado por 14 anos e ter sido aprovada após mobilização social. A SOS Mata Atlântica participou ativamente da criação e mobilização para a aprovação dessa lei. Entre os destaques trazidos em seu texto, está o fato de que as cidades que criam seus planos municipais do bioma podem buscar diversas fontes de recursos.
“Com seu Plano de Mata Atlântica, a cidade pode apontar ações prioritárias para a Mata Atlântica, com base em um mapeamento dos remanescentes da região e contar com participação da sociedade. A população pode apresentar suas percepções sobre o bioma na cidade. O PMMA, inclusive, traz subsídios ambientais a planos municipais correlatos, como o Plano Diretor Municipal. Ou seja, além de apoiar o planejamento local, os planos podem contribuir para a qualidade de vida da população e trazer recursos para a cidade”, afirma Mario Mantovani, advocacy da SOS Mata Atlântica.
Com a parceria, Suzano e SOS Mata Atlântica podem fazer parte da construção de soluções transformacionais para ajudar na criação de uma realidade mais justa e sustentável para esses municípios a partir da recuperação da Mata Atlântica e do fortalecimento de ações que a protegem. A Suzano já promoveu a recuperação de mais de 32 mil hectares com o plantio de mais de 10 milhões de árvores nativas.
Fonte: P6