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Tire sua startup da garagem e conquiste o mercado!

 

Google, Apple, Facebook e Airbnb. Negócios que surgiram de forma pequena, “empresas de garagem” que, hoje, são reconhecidas mundialmente. Mas como conseguiram alcançar este nível de destaque? Não há uma receita pronta, afinal um dos termos frequentemente usados no mundo das startups é o “cenário de incertezas”. Porém, há caminhos a serem seguidos que podem potencializar as chances de se destacar no mercado.

Conceitualmente, as startups são empresas emergentes que têm como objetivo desenvolver um modelo de negócio inovador ou aprimorar um que já exista. Se você deseja aumentar as chances de sucesso da sua empresa, é necessário, antes de tudo, fazer um estudo de mercado para saber se seu negócio oferece coisas que as pessoas realmente necessitam e as indiquem a terceiros. Estudar o mercado não é uma atividade apenas para novas empresas, mas também em empreendimentos que já estão atuando e desejam ampliar sua participação ou corrigir eventuais resultados.

Além disso, é necessário investir em um time composto por profissionais empenhados em acompanhar e entender novas tecnologias e utilizar esse conhecimento, apoiado em bases analíticas, para encontrar formas não convencionais de atrair e fidelizar clientes que fazem parte do seu nicho. Afinal, incialmente, tentar conquistar diversos públicos de uma vez só pode não ter o resultado esperado.

Fundos de Investimento em Participações – FIPS

Se sua empresa se encaixa nas características acima, mas ainda não tem o aporte financeiro e estratégias bem estruturadas para atrair potenciais clientes ou fidelizar os que já consomem seu produto ou serviço, você pode procurar os chamados Fundos de Investimento em Participações (FIPs), criados para investir em empresas promissoras.

O gerente de participações e investimentos do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), Wagner Rubim Rangel, afirma que as investidoras procuram empresas disruptivas e explica o conceito. “Uma empresa disruptiva é aquela companhia que tem a capacidade de apresentar modelos substitutos e mais eficientes aos existentes e não simplesmente melhorando produtos ou serviços. Se refere ao uso de uma tecnologia que perturba a estrutura posta. Essas empresas são valiosas desde seu surgimento e naturalmente atraem investidores”, explica Wagner Rangel.

O investimento é feito pela participação acionária pelo Fundo nos negócios selecionados por ele. As empresas são selecionadas de acordo com a área de atuação de cada Fundo. Para os negócios capixabas que desejam acessar esses recursos, o Bandes é cotista de quatro fundos com foco em empreendimentos e ideias inovadoras: Criatec 3, Primatec, Seed4science e Fundo Anjo.

“O Fip Anjo é um fundo de investimento em participações gerido pela Domo Invest e tem o Bandes como um de seus cotistas. Ele é dedicado às startups: micro e pequenas empresas de perfil inovador e alto potencial de crescimento. O foco do Fip Anjo são companhias dos setores de agronegócios, biotecnologia, cidades inteligentes, economia criativa, saúde e tecnologia da informação e comunicação (TIC)”, define o gerente do Bandes.

Para receber o aporte, as empresas passam por um processo de avaliação, análise e negociação junto às gestoras. Os FIPs têm participação ativa nas empresas em que investe. O objetivo do fundo é gerar, em conjunto com os investidos, valor para o negócio e estruturá-lo para uma fase de aceleração disponibilizando recursos financeiros e capital intelectual.

Texto: Beatriz Moreira