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Acompanhe a entrevista com o homicida e estuprador de Caratinga momentos após sua prisão

 

Entrevista completa

A equipe de reportagem do FM NEWS entrevistou o serial Killer de Caratinga, Geraldo Marcelino Moreira, a princípio o assassino se nega a conceder entrevista, justificando que a impressa é sensacionalista e temeria por sua vida por estar em outro estado, mas optou por fazer.

Geraldo afirma que nasceu em Caratinga, no estado de Minas Gerais e nega todas as acusações de homicídios e estupros.

Sua fuga ocorreu após a solicitação de um indulto por motivos médicos, ele alegou que finalizada a  cirurgia solicitou a extensão do beneficio, alegando ser necessário para sua recuperação, pois não conseguia ficar em pé, o Juiz negou o pedido, porém o mesmo não retornou e iniciou a fuga indo para o Rio de Janeiro e permanecendo no estado por 06 meses.

O homicida informou que há dois dias havia chegado em Mucuri e pela internet fez a locação de uma Kitnet, local esse que permaneceu até o momento de sua prisão.

O foragido explicou que era morador de rua, praticava pequenos furtos e escalava prédios, motivo esse que o levou a ser conhecido pela impressa, como “homem aranha”.

O assassino afirma não tem nada para dizer a família das vitimas ou autoridades, ” se a pessoa já me condenou na sua consciência eu não tenho como falar nada, não tem como dizer nada, simplesmente que eu cumpri parte da pena e vou acabar de cumprir o resto agora”.

Sobre as acusações ele alega não ser o autor ” não tem testemunhas, não tem provas, tem indícios e no juri popular você é condenado por emoção se a parte convencer que você é o culpado, os jurados não são especialistas nem em direito e lei ,pela emoção eles te condenam, se o advogado conseguir convencer o jurado que você é inocente, por mais que seja culpado, você será absolvido, no juri é assim que funciona”.

“Fui preso 31 de dezembro de 2002, em 2004 que eles vieram achar a ossada e jogaram em cima de mim, pela minha fama, pelo meu passado, foi tudo consequência, o quintal não era meu, não tinha casa lá, eu não morava lá, eu estava preso há três anos, quando encontram esses ossos, eu temo pela minha vida, pois é um crime que a sociedade não aceita e pode trazer a ira de alguém, eu estou em um estado que não é meu estado”, afirma o homicida.

Finalizando a entrevista ele afirma querer pagar pelo castigo, o nosso repórter o questiona, pois negou a autoria dos crimes durante toda a entrevista, ele corrigi a fala e diz “estou sendo castigando, como a justiça é soberana ela determina e eu cumpro”.

Reportagem Beto Ramos

Por Natacha Nakamura / Fm News