A equipe econômica não vê espaço para prever um Auxílio Brasil no valor de R$ 600 no orçamento de 2023. O texto que será encaminhado ao Congresso Nacional tem de ser finalizado até o final de agosto. Mas não há, por ora, como financiar um acréscimo dessa magnitude no benefício, de acordo com integrantes do governo a par das discussões.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) transformou em promessa de campanha tornar permanente o benefício em R$ 600. Por isso, o time do Ministério da Economia trabalha com dois cenários: prever na peça orçamentária um Auxílio de R$ 400 e vincular o reajuste para R$ 600 à aprovação de uma reforma no imposto de renda.
Trata-se do resgate de uma proposta antiga do ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele chegou a propor a criação de um imposto sobre lucros e dividendos para financiar justamente o aumento no programa social.
Em debate, está o anúncio de algo nestes moldes. Ou seja, se reeleito, Bolsonaro apoiaria a proposta de reforma como uma maneira de viabilizar o Auxílio Brasil turbinado de forma permanente.
A proposta de Orçamento para 2023 deve trazer a previsão de reajuste para os servidores. A ideia que está sendo discutida é prever a correção dos salários dos funcionários públicos pela inflação esperada para o próximo ano, ao redor de 6%.
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