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Varíola dos macacos: saiba o perfil dos infectados pela doença no ES

 

A secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta terça-feira (27) um novo boletim sobre a situação epidemiológica da varíola dos macacos no Espírito Santo. Em menos de uma semana, foram confirmados mais três novos casos da doença,  subindo para 70 o número de confirmações.

Entre os casos já confirmados, pacientes do sexo masculino são maioria com 59 testes positivos. Os outros 11 são do sexo feminino. Jovens com idade entre 20 e 29 anos somam 25 casos. Já adultos na faixa etária entre 30 e 39, são a maioria com 26 casos.

Uma criança com idade de 0 a 4 anos, duas de 5 a 9 anos, três adolescentes de 10 a 19 anos, três pessoas com idade de 50 a 59 anos e uma com mais de 60 anos também foram diagnosticadas com a doença.

A maioria dos casos foi registrada em Vitória (20). Em seguida, na lista dos municípios com registro da varíola dos macacos, aparece Vila Velha (17), Serra (11), Cariacica (06), Guarapari (06), Linhares (04), Cachoeiro de Itapemirim (02), Aracruz (01), Itapemirim (01), Pedro Canário (01) e Viana (01).

Erupções na pele e dor de cabeça estão entre os principais sintomas relatados

As principais queixas relatadas pelos infectados pela monkeypox no Estado são erupção cutânea, em primeiro lugar com 65 registros, febre súbita (44) e cefaléia (31). Porém, outros sintomas também foram relatados. Veja:

-Dor de garganta (24);

-Adenomegalia (aumento dos linfonodos do pescoço) (23);

-Astenia (fraqueza) (22);

-Dor muscular (19);

-Dor nas costas (12);

-Artralgia (dor articular) (11).

Os municípios de Vitória e Vila Velha lideram o ranking de casos com 20 e 17 registros. Serra, Cariacica, Guarapari, Linhares,  Cachoeiro de Itapemirim, Aracruz, Itapemirim, Pedro Canário e Viana também registraram casos da doença.

Até esta terça-feira, a Sesa contabilizou 559 notificações de varíola dos macacos. Casos descartados são 390. Atualmente, 99 casos suspeitos seguem em investigação.

Saiba como evitar a varíola dos macacos

Para a prevenção da doença, é preciso evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado.

Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.

 

// Folha Vitória