Veja quem são os chefes de Estado que estarão na reunião com Lula nesta terça (30)
Será realizado, nesta terça-feira (30), um encontro com 11 representantes de países da América do Sul, no Palácio Itamaraty, em Brasília, após convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Além do brasileiro, deverão estar presentes no encontro os seguintes chefes de Estado:
- Alberto Fernández (Argentina);
- Luís Arce (Bolívia);
- Gabriel Boric (Chile);
- Gustavo Petro (Colômbia);
- Guillermo Lasso (Equador);
- Irfaan Ali (Guiana);
- Mário Abdo Benítez (Paraguai);
- Chan Santokhi (Suriname);
- Luís Lacalle Pou (Uruguai);
- Nicolás Maduro (Venezuela).
A presidente do Peru, Dina Boluarte, impossibilitada de comparecer devido à situação do país desde a deposição do ex-presidente Pedro Castillo, será representada pelo presidente do Conselho de Ministros, Alberto Otárola.
Na reunião serão tratados de assuntos comuns aos países, como a volta do diálogo regional; uma agenda de cooperação em infraestrutura, saúde e combate ao crime organizado; e a criação de um novo organismo ou a reorganização da União das Nações Sul-Americanas (Unasul).
Serão duas sessões. Pela manhã, a partir das 10h15, os líderes farão discursos de 15 minutos cada. A abertura será feita por Lula.
Na parte da tarde, por volta das 15h, será feito um encontro mais informal. Cada presidente será acompanhado pelo chanceler de seu país e apenas um ou dois assessores.
Esquema de segurança
Com a reunião dos chefes de Estado em Brasília, a Polícia Federal (PF) montou um esquema reforçado de segurança aos líderes sul-americanos.
O trabalho é feito pela Coordenação de Proteção à Pessoa, da Diretoria da Polícia Administrativa da PF.
O coordenador do grupo, delegado Denis Colares, falou à CNN sobre a quantidade de agentes. “Estão sendo usados mais de 120 policiais federais. E o trabalho não é apenas ao presidente, a gente cuida também da segurança dos familiares, da comitiva como um todo”, disse Colares.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, chegou na noite de domingo (28) em Brasília e se encontrou com Lula na manhã de segunda-feira (29). No caso do líder venezuelano, a PF tem uma atenção especial devido a manifestações contra ele nas redes sociais.
“A gente nota umas posturas diferentes sobre ele. Assim, temos uma atenção especial”, explicou Colares. A PF, neste trabalho, faz uma análise de risco, dentro inteligência da coordenação, em um trabalho prévio de cada presidente e também dos familiares.
Dos policiais federais, cerca de 50 são da Secretaria Extraordinária de Segurança Presidencial (Sesp), responsável pela segurança direta do presidente Lula.
O delegado Denis Colares adianta que a PF também será responsável pela segurança dos líderes de Estado no que vem durante a cúpula do G20, que será realizada no Rio de Janeiro em novembro.
A proteção direta de autoridades estrangeiras é feita a partir do momento em que elas chegam ao Brasil e prosseguem até a hora que elas deixam o país, com escolta ao hotel e ao aeroporto.
//CNN Brasil