As Nações Unidas marcam neste 25 de julho o Dia Mundial de Prevenção do Afogamento enfatizando ações para travar a causa de morte de 236 mil pessoas por ano. Somente década, foram mais de 2,5 milhões óbitos por afogamento.
Habilitar observadores de água, fazer cumprir regulamentações sobre embarcações e melhorar a gestão do risco de inundações estão entre as medidas preventivas, de baixo custo, sugeridas a países e organizações para reduzir o número de vítimas.
Risco de crianças entre um e quatro anos
A Organização Mundial da Saúde, OMS, está tentando aumentar a consciência sobre o afogamento destacando que 90% das mortes acontecem em países de baixa e média rendas.
Crianças entre um e quatro anos são a maior parte das vítimas seguidas de menores entre cinco e nove anos.
Em 2023, a OMS adotou a primeira resolução sobre prevenção do afogamento após a decisão da Assembleia Geral da ONU. Em 2021, o órgão destacou a importância do tema e a observância do Dia Mundial de Prevenção do Afogamento.
Problema de saúde pública global
O argumento é que o alto custo humano, social e econômico da perda de vidas é evitável.
Para a OMS, a questão é ressaltada como um problema de saúde pública global.
As opções de baixo custo para prevenir afogamentos envolvem ainda instalar barreiras de controle do acesso à água ou definir mais locais seguros para ensinar natação a crianças em idade pré-escolar.
Nesses contextos, a recomendação é aumentar os cuidados infantis, garantir maior segurança e aprimorar habilidades de resgate seguro.
A agência quer que o treinamento de observadores habilite o salvamento e reanimação em ambientes seguros, observando os regulamentos acerca dos meios de transporte marítimo e fluvial.
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