A população idosa do Espírito Santo quase dobrou nas últimas duas décadas, alcançando 16% do total de habitantes em 2023. O aumento é notável, passando de 8,2% no ano 2000 para, aproximadamente, 680 mil pessoas na terceira idade este ano, segundos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Este crescimento é impulsionado por uma redução na taxa de fecundidade e uma melhoria geral na qualidade de vida, que inclui avanços em saúde, vacinas e medicamentos.
Dona Rose, aos 72 anos, é um exemplo vibrante de envelhecimento saudável. Ela equilibra suas atividades como cuidadora e DJ.
“Viver bem é estar de bem com a vida, curtir a vida, dançar, e estar sempre em boa companhia. Sempre gostei de música e dançar. Sou muito alto astral e isso me mantém ativa e feliz”, contou.
De acordo com o IBGE, a mudança demográfica tem implicações significativas para o estado. O percentual de idosos agora supera o de jovens de 15 a 24 anos.
A especialista e coordenadora de doutorado de direito da FDV, Elda Bussinguer, destaca que, embora o envelhecimento possa trazer desafios, é possível gerenciar esses impactos de forma eficaz com a implementação de políticas adequadas.
“O envelhecimento da população exige uma adaptação nas políticas públicas para atender às necessidades econômicas, sociais e de saúde dos idosos”, afirma.
A necessidade de estratégias para cuidar da crescente população idosa é clara, e a adaptação a essas mudanças será crucial para garantir uma qualidade de vida adequada para todos os capixabas.
//TV Vitória