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Vice é acusado de matar Prefeito Rielson lima

 

Redação FM News

A Polícia Civil deu um passo importante para a conclusão do inquérito que apura o assassinato do prefeito de Itagimirim, Rielson Lima.

De acordo com o delegado Moisés Damasceno, o então vice-prefeito, Rogério Andrade, 47, é apontado pelas investigações como mandante do crime. O acusado foi preso na tarde desta sexta, em sua fazenda no município de Camacã, sul do estado.

O mandado de prisão preventiva, expedido pelo juiz Otaviano Andrade Sobrinho, da 1ª Vara de Crime da comarca de Eunápolis, foi cumprido por policiais civis da 23ª Coorpin. Ao chegar à delegacia de Eunápolis, onde estão centralizadas as investigações, Rogério Andrade preferiu não falar com a imprensa.

“No inquérito que assumimos recentemente, encontramos muitos elementos, provas que apontavam Rogério como mandante do assassinato”, afirmou o delegado.

Moisés Damasceno também falou sobre a provável motivação do homicídio.

“Seria justamente a sucessão do cargo de prefeito da cidade de Itagimirim. Com a morte de Rielson, Rogério Andrade pode assumir o cargo de prefeito – ainda faltavam dois anos e meio de mandato”, disse Moisés. De acordo com as investigações, ele esteve envolvido diretamente na execução de Rielson.

“E com essa prisão e com os elementos que já existiam nos autos do inquérito policial, foi possível reunir os elementos suficientes para apontar Rogério Andrade como sendo o mandante da morte de Rielson”, complementa o delegado.

QUEIMA DE ARQUIVO

Para a polícia, Jaimilton, o homem preso em Brasília foi o executor do assassinato. Jaimilton havia se mudado para a capital federal com o pai, a mãe e um irmão pouco mais de um ano após a morte do prefeito Rielson. Ele se sentiu ameaçado depois da morte de outro irmão, Jaimilton acreditava que Rogério tinha encomendado a morte do seu irmão, como queima de arquivo.

EXECUTADO EM PRAÇA

O prefeito Rielson Lima tinha 51 anos, estava em seu segundo mandato e Rogério Andrade ficou no cargo dois anos e cinco meses. Ele se candidatou à reeleição em 2016, mas foi derrotado.

“A polícia judiciária vai ser todos os protocolos. Ele vai ser submetido a exame de corpo de delito, vai ser ouvido e vamos lhe dar o direito à ampla defesa”, concluiu Moisés Damasceno.

A polícia ainda não tem uma previsão de quanto o inquérito será concluído.

fonte : radar64