No primeiro trimestre de 2018, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,4% frente ao quarto trimestre do ano passado, na série com ajuste sazonal, divulgou nesta quarta-feira (30/05) o Instituto BRasileiro de Geografia e Estatística. Foi o quinto resultado positivo após oito quedas consecutivas nesta base de comparação.
A agropecuária cresceu 1,4%, enquanto indústria e serviços tiveram variação variação positiva de 0,1%. Em valores correntes, o PIB totalizou R$ 1,6 trilhão.
Em relação a igual período de 2017, houve crescimento de 1,2% no primeiro trimestre do ano,o quarto resultado positivo consecutivo nesta comparação. A agropecuária caiu 2,6% enquanto indústria cresceu 1,6% e serviço, 1,5%.
No primeiro trimestre de 2018, o consumo das famílias cresceu 2,8%, o quarto trimestre seguido de avanço na comparação com o trimestre imediatamente anterior. No acumulado dos quatro últimos trimestres, o PIB cresceu 1,3% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.
A taxa de investimento chegou a 16% do PIB, acima do observado no mesmo período de 2017 (15,5%). A taxa de poupança foi de 16,3% no primeiro trimestre de 2018, ante 15,8% em igual período do ano passado.
Revisão
O IBGE também apresentou uma revisão dos dados divulgados anteriormente. No primeiro trimestre do 2017, o crescimento do PIB tinha sido anunciado de 1,3% e foi revisado para 1,1%. No segundo trimestre do ano passado, não houve alteração e permaneceu com alta de 0,6%. Já nos últimos trimestres do ano passado, a revisão apontou melhora: passou de 0,2% para 0,3% no terceiro trimestre e de 0,1% para 0,2% no último.
Nos dados do primeiro trimestre de 2018 frente ao quarto trimestre de 2017, o IBGE registrou que na expansão da indústria, de 0,1%, houve alta de 2,1% no segmento eletricidade e gás, água e esgoto e limpeza urbana e de 0,6% na extrativa mineral. A indústria da transformação, contudo, teve queda de 0,4% e a construção civil recuou 0,6%.
Nos serviços, apresentaram resultado positivo as atividades de comércio (0,2%), transporte, armazenagem e correio (0,7%), imobiliárias (0,5%) e administração, saúde e educação pública (0,1%). Os serviços de informação tiveram queda de 1,2% e os de intermediação financeira e seguros caíram 0,1%.
Pela ótica da despesa, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que representa os investimentos, cresceu 0,6%. A despesa do consumo das famílias subiu 0,5% e as despesas do governo caíram 0,4%. No setor externo, as exportações de Bens e Serviços tiveram expansão de 1,3%, enquanto as importações cresceram 2,5%.
Por: Simone Kafruni