Projetado como vocalista da banda NX Zero ao longo dos anos 2000, Di Ferrero já sinalizou com o primeiro single da carreira solo – Sentença (Di Ferrero, Gee Rocha e Gabriel Bassisti, 2018), lançado em março com toques de R&B contemporâneo – que, nessa fase individual, pretende ir além do emocore que dava o tom monocórdico do som do grupo paulistano que lhe deu fama.

A lista de nomes que estarão na ficha técnica do primeiro álbum solo do gaúcho Diego José Ferrero – Emicida, IZA, Mahmundi, Rael e Tropkillaz, entre outros artistas – reitera a opção por um disco pautado por maior diversidade rítmica e apelo pop popular. Com Rael, o cantor e compositor fez música intitulada Freeman.

Em qualquer ritmo, o repertório do álbum solo de Di Ferrero será essencialmente autoral. Abrindo o leque de parceiros, o artista vem fazendo músicas com o grupo de compositores conhecido com Os Catiorros, fornecedor de músicas para artistas do mainstream como Pabllo Vittar. Há também planos de fazer conexões musicais com parceiros de Anitta. Tudo para se libertar definitivamente das amarras do emocore.

Por: Mauro Ferreira, G1