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Para 73% dos brasileiros, custo de vida aumentou em seis meses, diz pesquisa

 

Pesquisa feita pela Ipsos em 30 países mostra que o Brasil é 4° colocado em ranking de maior percepção de inflação pela população. Para 73% dos brasileiros, o custo de vida aumentou nos últimos 6 meses.

O índice do Brasil é o mesmo de Polônia e África do Sul. Os três países ocupam a quarta colocação no ranking liderado pela Argentina, com 79%. O país com menor índice de percepção de inflação é o Japão, com 21%.

Foram considerados pelos entrevistados seus gastos com transporte, habitação, alimentação, vestuário, saúde, entretenimento e serviços de utilidade pública (água, gás e energia, por exemplo).

A percepção dos brasileiros de que é preciso desembolsar mais dinheiro para os mesmos produtos/serviços que há seis meses é 14 pontos maior que a média global (59%), diz a pesquisa.

Principais vilões

O levantamento constatou que o maior vilão do orçamento dos brasileiros é o transporte. Para 80% dos entrevistados, os custos com deslocamento foram muito mais altos que há seis meses. É o sexto maior percentual entre os 30 países pesquisados, empatado com a Turquia. O maior índice foi registrado na Polônia, com 83%.

Os gastos com alimentação e serviços (água, luz, gás, telefone, internet) também foram mais altos no período, segundo parte significativa dos entrevistados no Brasil: 79% afirmaram ter gastado mais com comida e bebida no intervalo citado e 78% com as contas dos serviços citados.

Já a percepção de aumento nos gastos com vestuário é comum para 70% dos entrevistados; com saúde, para 69%; e com habitação, 65%. Em todos os itens, os índices do Brasil são maiores que as médias globais – 55%, 51% e 51%, respectivamente.

Nos gastos com entretenimento, o Brasil ocupa o segundo lugar: 69% dos entrevistados no país disseram que os custos com lazer aumentaram em seis meses. Apenas os argentinos superaram esta marca, com 74%.

A pesquisa foi realizada com 20.504 adultos, com idade entre 16 e 74 anos, de 30 países, sendo 1.000 no Brasil. As entrevistas foram feitas de forma online, entre 19 de novembro e 3 de dezembro de 2021. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.

// CNN Brasil