O número de casos e mortes por Covid-19 continua em tendência de queda registrada desde o final de março. Na semana de 11 a 17 de abril, foram registrados mais de 5 milhões de infecções e mais de 18 mil óbitos pela doença em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os números representam quedas de 24% e 12% respectivamente.
As informações foram divulgadas pela OMS, na quarta-feira (20), em atualização semanal do boletim epidemiológico da Covid-19.
A OMS destaca que as tendências devem ser interpretadas com cautela, pois vários países estão mudando estratégias de testagem, com a redução no número de exames realizados, o que pode prejudicar a detecção de novos casos.
A nível nacional, o maior número de novos casos semanais foi notificado na Coreia do Sul (mais de 972 mil), França (827 mil), Alemanha (769 mil), Itália (421 mil) e Japão (342 mil).
O número mais elevado de novas mortes semanais foi registrado nos Estados Unidos (3.076 novas mortes), na Rússia (1.784), na Coreia do Sul (1.671), Alemanha (1.227) e Itália (944). O Brasil, que estava na quinta posição na semana anterior, não esteve entre os cinco países com os índices mais altos de mortes nesta semana.
Cenário epidemiológico
A variante Ômicron continua a ser a linhagem dominante que circula globalmente, respondendo por quase todas as sequências relatadas recentemente ao banco de dados internacional Gisaid. Entre as 313.715 sequências disponibilizadas no portal, a partir de amostras coletadas nos últimos 30 dias,
312.033 (99,5%) eram Ômicron e 136 (<0,1%) eram Delta.
De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), mais de dois terços das pessoas na América Latina e no Caribe já receberam duas doses da vacina contra a Covid-19, enquanto alguns países ainda não atingiram metade de suas populações.
“As vacinas contra a Covid-19 funcionam e são muito seguras”, disse a diretora da Opas, Carissa F. Etienne, em entrevista à imprensa nesta semana. “Elas estão protegendo a maioria das pessoas em nossa região das piores consequências da infecção por Covid-19”.
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