Conhecida como a “capital das pedras preciosas”, a cidade de Teófilo Otoni, com cerca de 141 mil eleitores, tornou-se cobiçada na fase final da campanha presidencial e uma mostra da disputa entre Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro em Minas Gerais.
O município do Vale do Mucuri deu vitórias no primeiro turno a Romeu Zema, reeleito a governador de Minas Gerais pelo Novo, e a Lula, do PT, e se transformou em uma espécie de símbolo competição dos candidatos à sucessão presidencial. Zema declarou apoio formal à candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na estratégia de tentar manter a mesma vantagem no segundo turno, Lula deve visitar a cidade nesta semana e a expectativa é de que, em busca de uma virada, o presidente Jair Bolsonaro desembarque no município semana que vem.
A cidade é hoje governada pelo PT, mas, na disputa ao Senado Federal, por exemplo, deu vantagem ao deputado estadual Cleitinho Azevedo, do PSC, que apoia Bolsonaro.
Na avaliação das campanhas presidenciais, Teófilo Otoni resume a personalidade multifacetada do eleitorado brasileiro, que nem sempre apoia candidatos de um mesmo espectro ideológico para diferentes posições políticas.
Nas últimas semanas, dirigentes petistas diagnosticaram risco de Bolsonaro obter vantagem sobre Lula em Minas Gerais no segundo turno. No segundo maior colégio eleitoral do país, Lula venceu Bolsonaro no primeiro turno por uma diferença de cerca de 600 mil votos.
É por isso que Lula adiou viagens que faria ao Norte e Centro-Oeste, por exemplo, para focar em Minas Gerais nos próximos dias. A ideia é que ele desembarque no estado pelo menos quatro vezes.
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