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Desemprego recua para 8,1% em novembro

 

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 8,1% em novembro. Foi a menor taxa de desocupação desde o trimestre encerrado em abril de 2015, que registrou a mesma taxa.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (19) pelo IBGE.

Com isso, a taxa recuou 0,9 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em agosto (8,9%) e 3,5 pontos percentuais na comparação com novembro de 2021 (11,6%).

A população desocupada estava em 8,7 milhões de pessoas em novembro, teve recuo de 9,8% (menos 953 mil pessoas) frente ao trimestre terminado em agosto e de 29,5% (menos 3,7 milhões de pessoas desocupadas) na comparação com novembro de 2021. Trata-se do menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2015.

Taxa vem caindo há 6 trimestres, diz IBGE

De acordo com o IBGE, “a taxa de desocupação vem caindo de forma significativa há seis trimestres móveis consecutivos”.

Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, explica que a retração em novembro é explicada pelo aumento de 0,7% na ocupação no período – acréscimo de 680 mil pessoas no mercado de trabalho -, que novamente atingiu o maior nível da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.

A massa de rendimento real habitualmente recebida por pessoas ocupadas (em todos os trabalhos) também cresceu nas duas comparações e chegou a R$ 273 bilhões, novamente atingindo recorde na série histórica da pesquisa. Frente ao trimestre terminado em agosto, o aumento foi de 3,8%, ou mais R$ 10,1 bilhões.

“A massa de rendimento vem crescendo ao longo do ano. No trimestre encerrado em novembro, o crescimento foi influenciado simultaneamente pela expansão no número de trabalhadores e pelo aumento do rendimento médio real”, destaca Adriana. Na comparação com o mesmo trimestre de 2021, houve aumento de 13%, um acréscimo de R$ 31,4 bilhões.

 

O rendimento médio real habitual cresceu em relação a agosto nas seguintes categorias:

  • Construção (7,5%, ou mais R$ 156)
  • Transporte, armazenagem e correio (5,9%, ou mais R$ 152)
  • Alojamento e alimentação (5,7%, ou mais R$ 96)
  • Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,6%, ou mais R$ 134)
  • Entre as modalidades de ocupação, houve aumento nas seguintes categorias:
  • Empregado com carteira de trabalho assinada (2,1%, ou mais R$ 55)
  • Empregado no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) (2,6%, ou mais R$ 106)
  • Conta própria (6,1%, ou mais R$ 128)

 

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