O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) – considerado a prévia da inflação oficial do país – ficou em 0,55% em janeiro, informou nesta terça-feira (24) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice acelerou em relação a dezembro, quando ficou em 0,52%, já o indicador acumulado em 12 meses desacelerou de 5,90% para 5,87%.
Em 2022, a prévia da inflação de janeiro ficou em 0,58%.
De acordo com o IBGE, todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados registraram aumento na média de preços.
As maiores pressões sobre a alta do indicador em janeiro vieram de Saúde e cuidados pessoais e Alimentação e bebidas, com impacto de 0,14 ponto percentual (p.p.). e 0,12 p.p. respectivamente.
A maior alta , no entanto, partiu do grupo de Comunicação, cujo impacto sobre o índice geral foi de 0,11 p.p.).
Os grupos de Habitação e Transportes, por sua vez, registraram a menor variação.
Veja abaixo a variação dos grupos em janeiro:
- Alimentação e bebidas: 0,55%
- Habitação: 0,17%
- Artigos de residência: 0,38%
- Vestuário: 0,42%
- Transportes: 0,17%
- Saúde e cuidados pessoais: 1,10%
- Despesas pessoais: 0,57%
- Educação: 0,36%
- Comunicação: 2,36%
Alta disseminada
Todas as 11 regiões pesquisadas para composição do IPCA-15 tiveram aumento no preço médio dos produtos e serviços analisados. Na maioria, o índice ficou acima do nacional.
As menores variações foram registradas no Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre, Goiânia e Brasília – as cinco abaixo do índice nacional.
As demais seis regiões, a variação foi acima da nacional, sendo a maior registrada em Belo Horizonte.
Queda no acumulado em 12 meses
A inflação acumulada em 12 meses registrou ligeira desaceleração na comparação com o registrado em dezembr0 – caiu de 5,90% para 5,87%.
Metodologia
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 14 de dezembro de 2022 a 12 de janeiro de 2023 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 15 de novembro a 13 de dezembro de 2022 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.
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