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Plantando o Futuro: A história de Luiz Otávio e sua trajetória no esporte

O Plantando o Futuro traz uma conversa especial com o atleta Luiz Otávio.

Luiz, é nascido no município mineiro de Nanuque, fronteira vizinha com o estado da Bahia veio para Mucuri ainda criança, aqui foi criado e hoje reside em Paris, na França.

O jovem rapaz de apenas 19 anos, conta que desde cedo teve influência de artes marciais como a capoeira, prática que vem de família e sempre se interessou pelas mais variadas formas de combate.

Segundo conta a equipe de reportagem, um dos principais motivos pelo interesse, foi também o fato de não ser um bom jogador de futebol na infância, quando geralmente os meninos procuram suas práticas favoritas.

“O esporte em si sempre esteve presente na minha vida, mas o que me levou a praticar as artes foi o fato de não ser muito bom no futebol, mas eu sempre gostei de arte de combate, ver os brasileiros lutando e defendendo os cinturões, além de ser um esporte em que eu me adaptei muito rápido.” Afirma Luiz.

Ao ser questionado sobre quais foram seus primeiros interesses dentro das modalidades de luta, Luiz conta que a capoeira foi seu primeiro contato com as artes marciais, justamente por estarmos em um território tão rico de cultura e ancestralidade como é o Brasil e sobretudo a Bahia e depois sua paixão foi se estendendo a outras práticas como o jiu-jitsu.

“Meu primeiro contato foi com a capoeira, mas onde foi que eu tive mais avanço foi o jiu-jitsu, que é uma prática que ensina muito sobre a base em si de qualquer lutador precisa ter, lutadores de alta performance, é uma arte que deve ser prioridade, por que é onde nós aprendemos a nos defender, imobilização e o combate de chão de um modo geral.”

Quando se fala de artes marciais nos dias atuais, é impossível não citar a competição global do UFC, o sonho de consumo de atletas apaixonados pelas mais variadas formas de luta.

Luiz conta que estando fora do Brasil, a vivência é rica por estar em um país estrangeiro, onde tem contato com outra língua, cultura e dinâmica social que agrega a sua história de vida, porém além disso os desafios também são muitos.

“Na França, para estar dentro dos campeonatos, por exemplo, nós temos que passar por algumas seletivas que nos permitem competir e para passar nessas seletivas, temos que acumular pontuações, fato que ainda não tive a chance de fazer, justamente por estar fora do Brasil e por ser um território em que eu tenho que trabalhar arduamente para me sustentar por lá”, afirma o jovem atleta.

O Brasil é um pais reconhecido por ser celeiro de grandes atletas em quase todas as modalidades mundiais, porém também reconhecido por não oferecer estrutura nem dentro e nem fora para que seus atletas se desenvolvam e representem o pais.

Mesmo com todos os desafios, Luiz segue praticando as artes marciais que em sua vida tem uma função primordial de o transformar em um ser humano melhor, que busca tirar de toda e qualquer experiencia coisas boas e que agregam em sua vida como um todo.

“Se eu posso deixar um conselho as meninas e meninos que gostam de praticar luta ou que tem vontade, é que tenham disciplina e força de vontade, por que é isso que o esporte ensina, que sem disciplina não chegamos em lugar algum, as se temos, é possível alcançar lugares inimagináveis”

E completou sua fala, “O esporte salva as pessoas, por que os exemplos que temos na rua não são bons pra vida, então é muito melhor estar dentro de um CT (Centro de Treinamento) criando uma família e praticando uma disciplina do que estar na rua, fora que ajuda o físico, a estética e também tira muitas pessoas da depressão, então eu indico muito que todas as pessoas pratiquem”.

Luiz é um bom exemplo para a nossa juventude de que é possível e saudável plantar o futuro no esporte para colher bons frutos para a vida.

A equipe Onda Verde agradece a oportunidade e disponibilidade e torce para que o Luiz e todos os jovens alcancem seus objetivos dentro e fora dos tatames.

 

 

//Reportagem Selton Canhestro
Redação Onda Verde