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Após anúncio do PIB, mercado eleva para 1,68% projeção para crescimento econômico, diz Focus

 

Os economistas do mercado financeiro ouvidos pelo Banco Central para o Boletim Focus desta semana elevaram de 1,23% para 1,68 a estimativa para o crescimento da economia brasileira neste ano, segundo relatório divulgado na manhã desta segunda-feira (5).

A revisão da estimativa vem após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciar, na quinta-feira (1), que o Produto Interno Bruto (PIB) — a soma de todas as riquezas produzidas pelo país — cresceu 1,9% no primeiro trimestre de 2023 na comparação com o trimestre imediatamente anterior e somou R$ 2,6 trilhões.

Para 2024, porém, o mercado reduziu a estimativa de crescimento do PIB de 1,3% para 1,28%. Para 2025 a projeção foi mantida em 1,7% e para 2026 elevada de 1,8% para 1,9%

O Boletim Focus trouxe também a revisão da expectativa para a inflação deste ano, reduzida de 5,71% para 5,69%. Foi a terceira revisão seguida para baixo. Para 2024, a média das projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi reduzida de 4,13% para 4,12%. Já em 2025 e 2026, a inflação ficou estimada em 4%.

O dólar também deve fechar o ano cotado na casa dos R$ 5. Os especialistas ouvidos estimaram o câmbio cotado em R$ 5,10 ao fim de 2023, redução de R$ 0,01 em relação à semana anterior. No próximo ano, estimativa é de moeda norte-americana fechando em R$ 5,16, diminuição de R$ 0,01 ante uma semana atrás. Para 2025, R$ 5,20 e R$ 5,25 em 2026.

A projeção para a taxa básica de juros se manteve estável, com perspectiva de Selic em 12,5% ao fim de 2023; 10% em 2024 e 9% em 2025. Para 2026, a projeção aumentou de 8,75% para 9%.

Já o Índice Geral de Preços (IGP-M), a chamada “inflação do aluguel”, registra nova projeção de redução, ficando negativa. Para 2023, a estimativa do mercado caiu de 0,67% para -0,08%. Para o ano que vem, a mediana das estimativas para o IGP-M passou de 4,05% para 4,10% e mantém patamar de 4% para os dois anos subsequentes.

Já em relação à dívida líquida do setor público, os economistas ouvidos pelo Banco Central estimam que comprometerá 60,7% do PIB ao final de 2023. Para o ano que vem, mediana das expectativas passou de 64,5% para 64,45%.

 

//CNN Brasil