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Professores de Mucuri vão novamente às ruas exigindo o pagamento do Piso Nacional do Magistério 2023

No último sábado(11/11), aconteceu no município de Mucuri mais uma manifestação pacifica dos servidores públicos da educação, que reivindicam o cumprimento dos direitos conquistados por lei e que o atual gestor não honrou, como o pagamento referente aos retroativos do Piso Nacional do Magistério, um direito que a categoria tem desde janeiro deste ano.

Segundo relato da presidente do Sindeservim Bahia, Rielma Teixeira, os professores e educadores foram as ruas visando cobrar a lei, os direitos e dignidade de toda a comunidade educacional do município, que vem sofrendo com os desmandos do prefeito.

“É muito importante que todos saibam que nós não temos inimigos, não somos inimigos da prefeitura e do gestor, porém nós temos um compromisso firmado com os servidores e é por eles que estamos aqui, para fazer valer as leis e toda a luta dos educadores”, afirmou Rielma.

O ponto central dessa mobilização foi a cobrança do retroativo do piso do magistério, um direito que a categoria dos professores teria em janeiro de 2023. O piso salarial do magistério, que é estabelecido nacionalmente, a cada início de ano é ajustado para refletir a valorização dos educadores. No entanto, em Mucuri, esse reajuste não foi devidamente repassado, causando prejuízos aos profissionais da educação. 

Além do atraso do pagamento do piso, os professores e educadores revindicam também descontos indevidos nos holerites, incluindo de atestados médicos deferidos pelo médico do trabalho, não pagamento dos sábados letivos e a questão do não pagamento salarial de professores com extensão de carga horária. Além de uma série de denúncias de assédio moral que ocorre dentro das unidades.

Fora isso, os educadores estendem suas demandas para a urgência de melhorias nas unidades educacionais, como o mobiliário das escolas, eletrônicos e eletrodomésticos defasados que atrapalham o desenvolvimento dos trabalhos, climatização correta dentro das salas de aula, falta de material didático e de consumo, entre outros.

Professores e educadores, fora todos os funcionários que estão diariamente dentro das unidades escolares, continuam a luta para o cumprimento da lei e para que os seus direitos sejam validados, pois esse tipo de desvalorização esvazia todo o trabalho prestado diariamente ao município de Mucuri e principalmente as crianças, que são diretamente atingidos pelo sucateamento.

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