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Adeus brasileiro, garra russa na queda e domínio europeu

 

A Copa do Mundo da Rússia “virou” Eurocopa. Todos os semifinalistas do mundial deste ano são do Velho Continente. Para que isso fosse possível, as quartas de final reservaram as quedas dos maiores vencedores ainda vivos até então: Brasil e Uruguai. Com direito a mais uma disputa por pênaltis, a segunda fase do mata-mata ainda teve uma queda orgulhosa para a Rússia, que só sucumbiu para a Croácia de Modric e cia. nos pênaltis.

Sete títulos mundiais ficaram presos nas quartas de final. Dona de cinco troféus, a seleção brasileira caiu diante da badalada geração belga, que teve um primeiro tempo forte e não permitiu a reação do time de Tite. O hexa ficou para 2022. Com dois títulos mundiais no currículo, o Uruguai – sem Cavani – não resistiu ao poderoso e rápido ataque da França. Suécia e Rússia venderam caro as vagas para Inglaterra e Croácia, respectivamente.

Brasil, Uruguai e Suécia deixaram a Copa do Mundo com um sentimento dolorido. A Rússia se despediu da competição com um sorriso. E uma ponta de sensação que dava mais. A surpreendente campanha em casa só parou no confronto contra a Croácia – e nos pênaltis. A seleção anfitriã até saiu na frente logo no primeiro tempo, mas sofreu a virada na prorrogação. Reuniu forças e forçou a disputa de pênaltis com gol de Mário Fernandes. É clichê, mas vale dizer: caiu de pé a Rússia. E aplaudida.

Badaladas, as gerações belga e crota seguem vivas na Copa do Mundo. A primeira ainda ganhou um ar de favorita após desbancar o maior vencedor da história dos mundiais, o Brasil. O trio Hazard, De Bryne e Lukaku teve atuação de gala fez o time de Tite voltar para casa mais cedo. Do outro lado, a Croácia suou a camisa para se classificar diante da Rússia. Com Modric e Rakitic apagados, coube, mais uma vez, a Subasic o posto de herói. Quem vai mais longe? Aliás, as duas baladas gerações podem decidir a Copa do Mundo.

Por Globo Esporte