O mês de janeiro, associado à renovação e esperança para muitos, é infelizmente marcado pela repetição implacável de desastres causados por fortes chuvas. Ano após ano, comunidades em diversas regiões enfrentam inundações catastróficas, ressaltando a vulnerabilidade estrutural e o descaso persistente do poder público em relação à infraestrutura das cidades.

O extremo sul baiano não fica fora dessas estatísticas, na última semana, desde o dia 21 de janeiro e sendo intensificado nos últimos dias, após longo período de altas temperaturas, a chuva veio em maior volume na região de Mucuri e Nova Viçosa, causando estragos nas casas, comércios, carros e atrapalhando a vida das pessoas que aqui vivem.

Segundo informações, em Mucuri, a atual gestão do Prefeito Robertinho, gastou cerca de R$ 20 Milhões na cidade sede com serviços de drenagem de água e esgotos, investimento esse que não trouxe soluções correspondentes a população.

Por outro lado, o distrito de Itabatã, também pertencente ao município de Mucuri, segue sofrendo com tamanho descaso persistente do poder público, que não soluciona os problemas de drenagem, asfaltamento e redes de esgotos condizentes com o tamanho da cidade, que a cada ano que passa cresce, porém, de forma desenfreada e sem infraestrutura.

A questão central, é que ano após anos, as complicações climáticas aumentam e com elas, aumentam também as contrariedades apresentadas pelas gestões que não colocam infraestrutura como ferramenta central da própria gestão, principalmente quando é preciso analisar cidades ditas turísticas.

Bairros como Triângulo Leal, Gazzinelândia e Cidade Nova seguem sendo tormentos no cotidiano dos moradores e comerciantes que circulam por Itabatã.

Até o momento, a gestão de Mucuri através do prefeito Robertinho não se pronunciou em suas redes sociais ou pelo portal de transparência do município, deixando todos sem um norte de soluções práticas.

//Redação FM News